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Usina solar flutuante da Itaipu deve começar a gerar energia em novembro

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Itaipu Binacional está finalizando a instalação dos equipamentos e a conexão dos cabos de energia e comunicação na sua ilha solar flutuante localizada no reservatório da usina. O projeto-piloto, com capacidade de 1 MWp (megawatt-pico), tem previsão para iniciar a operação em sua plena capacidade até o final de novembro.

A montagem e fixação da ilha, composta por 1.568 painéis fotovoltaicos, foi concluída recentemente em uma área de 7.600 metros quadrados.

Em novembro, estão programados os testes de comissionamento a frio, sem geração de energia, para identificar possíveis falhas estruturais, seguido pelos testes a quente, que envolvem a energização dos equipamentos.

A Superintendência de Energias Renováveis informou que o cronograma de instalação sofreu pequenos ajustes devido às condições climáticas e para assegurar a segurança dos trabalhadores e a operação da usina hidrelétrica.

A energia gerada será utilizada para abastecer o consumo interno da Itaipu. O principal objetivo do projeto é analisar a viabilidade técnica, os benefícios e os possíveis impactos ambientais da geração de energia solar flutuante.

Os dados coletados durante um ano de operação servirão como base para futuras decisões sobre a expansão do sistema, tanto na própria Itaipu quanto em outros reservatórios no Brasil e Paraguai.

Embora não existam planos imediatos para ampliação, estimativas iniciais indicam que se 1% do reservatório fosse coberto por painéis solares, a geração poderia alcançar até 3,6 TWh por ano, o que corresponde a cerca de 4% da produção anual da hidrelétrica em 2023.

A usina destaca que, além do projeto solar, continua investindo em pesquisa e desenvolvimento de outras fontes renováveis, como biogás, hidrogênio verde e sistemas de microredes.

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