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Valdemar Costa Neto ameaça paralisar Congresso se anistia a envolvidos no golpe não for aprovada

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Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), declarou que o partido planeja paralisar o Congresso Nacional caso a anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado não seja votada. Em entrevista à Rádio Eldorado em 9 de maio, o líder político afirmou que possui maioria para aprovar a proposta e defende que a anistia seja ampla, geral e irrestrita.

“Se não votarem a anistia, nós vamos parar o Congresso. Atualmente temos maioria para isso. Não queremos causar prejuízo ao país, mas não temos outra opção, e precisamos agir”, disse Valdemar.

Quando questionado sobre possíveis concessões no projeto para facilitar sua aprovação — já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rejeita uma anistia irrestrita — o dirigente afirmou que não cederá em nenhum ponto.

Valdemar também evitou comentar se concorda com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “tirano” durante uma manifestação bolsonarista no domingo anterior.

“Meu advogado me orientou a não atacar ministros do Supremo, e eu concordo, precisamos respeitar a instituição, mas o que está acontecendo é absurdo”, declarou, classificando a reação de Tarcísio como compreensível.

Valdemar revelou ter gostado de ver a bandeira dos Estados Unidos na manifestação do Dia da Independência na Avenida Paulista, um gesto criticado por alguns, mas que ele considera uma demonstração de esperança na ajuda do ex-presidente americano Donald Trump para o ex-presidente Bolsonaro.

“Adorei a presença da bandeira americana, pois queremos a amizade dos Estados Unidos e precisamos do apoio deles hoje”, afirmou.

Sobre a estratégia eleitoral, Valdemar afirmou que o PL aposta na anistia para permitir que o ex-presidente recupere seus direitos políticos e, caso ele não possa concorrer, será o presidente Bolsonaro quem definirá o candidato e o vice.

Posição sobre o senador Romário

O presidente do PL descartou a expulsão do senador Romário, que foi hostilizado durante a manifestação por não apoiar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Segundo Valdemar, o partido perderia força sem ele, já que muitas votações dependem da bancada.

“Conversei com Romário, e ele explicou que mantém boa relação com o ministro do STF, por isso não assinou o pedido de impeachment. Assim como o senador Ciro Nogueira, que também não assinou por amizade com Alexandre”, explicou. Ele acrescentou que o partido vai dialogar com Romário para saber se ele deseja permanecer na sigla.

Visão sobre a política em São Paulo

Valdemar Costa Neto também comentou sobre a conjuntura política no Senado em São Paulo, diante da possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro não retornar ao país, indicando que o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo, seria uma boa opção e contou com apoio dentro do partido.

Além disso, mencionou outros nomes relevantes do cenário político local, como o pastor Marco Feliciano e o deputado federal Cezinha de Madureira, aliado do PSD.

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