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Valdemar declara que Eduardo trabalha para Jair Bolsonaro nos EUA

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, declarou nesta segunda-feira (25/8) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro está realizando atividades em nome do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos. Apesar disso, Valdemar afirmou que o aumento das tarifas é uma decisão do presidente norte-americano Donald Trump.
“[O Eduardo] atua lá pois está preocupado com a situação do pai dele. O Bolsonaro enfrenta problemas sérios de saúde, não se encontra bem, está visivelmente debilitado. Tenho convicção de que ele trabalha em favor do pai e que não é responsável pelo aumento das tarifas. Essa medida é do Trump. Tenho certeza que ele não está envolvido nisso, nem passou pela cabeça dele”, disse Valdemar.
Valdemar participou de um painel durante um seminário organizado pelo grupo Esfera Brasil, que contou também com os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, do MDB, Baleia Rossi, do União Brasil, Antonio Rueda, e do Podemos, Renata Abreu. O evento ocorreu no Palácio Tangará, localizado na zona sul de São Paulo.
O dirigente nacional do PL destacou ainda que Eduardo viajou para os Estados Unidos por iniciativa própria e ressaltou que o presidente Donald Trump continuará firme em sua postura. “O Trump não tem intenção de prejudicar o país. Ele mantém boa relação com o povo brasileiro e deseja impedir que o Brasil tenha um governo alinhado à esquerda”, afirmou.
A informação de que Eduardo atua nos EUA em benefício do seu pai contradiz declarações anteriores do próprio parlamentar, que já afirmou estar fora do país para defender a liberdade de expressão e denunciar violações de direitos humanos no Brasil. Eduardo Bolsonaro também negou envolvimento nas sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil.
Perspectiva de candidatura de Jair Bolsonaro
De acordo com Valdemar, o partido mantém a expectativa de que o ex-presidente Bolsonaro possa concorrer nas eleições de 2026.
“O Bolsonaro tem possibilidades significativas de ser candidato. Não há motivos para condená-lo previamente. Teremos de discutir a narrativa de golpe, mesmo que o episódio tenha sido protagonizado por grupos pequenos. No Brasil, planejar um golpe ou um crime não implica em condenação, desde que não se cometa ato concreto”, explicou.
Valdemar acrescentou que a sigla aposta na futura presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo ministro Kassio Nunes Marques, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Bolsonaro. No entanto, uma eventual reversão da inelegibilidade do ex-presidente dependerá da decisão do Supremo.
“O presidente do TSE que impediu a candidatura do Bolsonaro foi o Alexandre de Moraes. No próximo ano, o presidente será o Kassio Nunes. Iremos protocolar um pedido de revisão dessa decisão, mas para que isso ocorra, o Supremo Tribunal Federal também deve liberar”, finalizou.

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