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Venezuela acusa CIA de plano para atacar navio americano em Trinidad e Tobago
A Venezuela informou nesta segunda-feira (27) que desmantelou uma suposta “célula criminosa” ligada à CIA com a intenção de atacar um navio dos Estados Unidos, que está atracado em Trinidad e Tobago para a realização de exercícios militares, com o objetivo de culpar o governo de Nicolás Maduro.
O chanceler Yván Gil declarou em comunicado que notificou o governo de Port of Spain sobre essa suposta operação de falsa bandeira, logo após o anúncio da prisão de um grupo de mercenários associados à agência de inteligência americana.
Gil enfatizou que “uma célula criminosa financiada pela CIA e relacionada a esta operação encoberta está sendo desmontada em nosso território”.
Recentemente, o ex-presidente Donald Trump autorizou operações secretas da CIA na Venezuela e considera ataques terrestres como parte de uma estratégia contra o narcotráfico no Caribe, que já resultou na destruição de dez narcolanchas e 43 mortes.
No entanto, a Venezuela sustenta que essas ações visam derrubar o governo de Maduro.
A presença militar americana na região envolve sete navios de guerra, incluindo o porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo.
Um desses navios, o USS Gravely, chegou a Port of Spain no sábado e ficará até 30 de outubro para exercícios conjuntos com as forças locais. A Venezuela qualificou essa presença como uma provocação, devido à proximidade com suas costas orientais.
Gil também afirmou que comunicou claramente ao governo de Trinidad e Tobago a existência dessa operação de falsa bandeira planejada pela CIA: atacar o navio militar americano atracado na ilha e culpar a Venezuela posteriormente, para justificar uma agressão contra o país.

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