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Vereador comete erro ao chamar Brizola para sessão no RS
O vereador Luisinho do Espigão (PSDB) protagonizou um erro durante a penúltima sessão do ano na Câmara Municipal de Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Na sessão realizada em 18 de dezembro, o parlamentar fez um convite ao ex-governador do Estado, Leonel de Moura Brizola, que faleceu em 2004, para participar de uma homenagem.
Luisinho do Espigão, que comandava a sessão, anunciou a entrega de uma moção à Escola Técnica de Agricultura Leonel de Moura Brizola, que leva o nome do ex-governador. Contudo, ao falar sobre a escola, o vereador confundiu-se e chamou Brizola para integrar a Mesa Diretora.
“Peço ao vereador Jonas Rodrigues (PL) que possa receber o senhor Leonel. O senhor Leonel de Moura Brizola está presente na Casa? Convido o senhor a juntar-se à Mesa”, declarou durante a sessão.
Quem subiu à Mesa Diretora foi um representante da escola técnica, acolhido pelo vereador Jonas Rodrigues. Depois da entrega da moção, o vereador Marcos Antonio Borrega (PDT), idealizador da homenagem, fez um discurso valorizando a instituição de ensino.
Em entrevista, Luisinho do Espigão explicou que a sessão ocorreu em uma situação fora do comum, pois o então presidente da Câmara havia sido nomeado pela Justiça para assumir temporariamente a prefeitura de Viamão.
“Por isso, passei a presidir esta Casa Legislativa naquele momento, conduzindo as ações da Mesa Diretora. Em virtude da condução excepcional da sessão e do elevado número de homenagens previstas no dia, cometi um equívoco de caráter exclusivamente protocolar, mencionando apenas o nome do saudoso líder trabalhista, quando o correto seria chamar o representante da escola homenageada”, esclareceu.
Quem foi Leonel Brizola
Originário de uma família simples em Cruzinha, um pequeno povoado próximo a Passo Fundo (RS), Leonel de Moura Brizola foi uma das personalidades mais influentes da política brasileira no século XX.
Ele foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual, deputado federal e governador de dois Estados – Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – além de concorrer à Presidência da República duas vezes.
Com uma grande influência na formação da esquerda brasileira, Brizola enfrentou o regime militar e liderou a Campanha da Legalidade, que garantiu a posse de João Goulart como presidente em 1961.
Filho político de Getúlio Vargas, trabalhou como engraxate e ascensorista antes de entrar definitivamente na política.


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