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Vice-prefeita acusada de pagar serviço espiritual com verba pública

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Juliana Maria Teixeira da Costa, vice-prefeita de Ribeira, interior de São Paulo, está sob investigação por supostamente utilizar recursos públicos do município para contratar um serviço de “amarração amorosa”. A denúncia aponta que aproximadamente R$ 41 mil foram destinados a uma vidente para realizar um casamento extraconjugal com o servidor público Lauro Olegário da Silva.

Natural de Jaruariaíva, Paraná, Juliana tem 42 anos, é formada em assistência social e foi eleita pelo MDB em Ribeira. Conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela declara possuir bens avaliados em cerca de R$ 45 mil.

Em suas redes sociais, Juliana destaca mais de 16 anos de experiência na área da saúde e frequentemente compartilha depoimentos de pacientes agradecendo pelos serviços prestados à rede municipal. Ela exerce também o cargo de secretária de Saúde em Ribeira.

A controvérsia começou após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) abrir investigação contra a vice-prefeita por contratação irregular por meio da empresa W. F. da Silva Treinamentos Ltda., que teria repassado valores para a vidente responsável pelo serviço espiritual.

Os indícios surgiram quando um vereador local encontrou comprovantes de pagamentos no perfil do Instagram “Mentora Samantha”, prestadora do serviço. Um recibo de R$ 6 mil estava em nome da vice-prefeita, enquanto outro de R$ 41,2 mil estava em nome da referida empresa.

Em 30 de julho, o MPSP ingressou com ação civil pública solicitando a anulação dos contratos entre a prefeitura e a empresa, além do ressarcimento dos valores públicos usados indevidamente. São citados na ação a vice-prefeita, o proprietário da empresa William Felipe Da Silva e o servidor público Lauro Olegário Da Silva Filho.

Segundo as investigações, o valor de R$ 41,2 mil teria sido destinado para serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais, porém a transferência ocorreu minutos após a emissão da nota fiscal, sugerindo uma prática irregular conhecida como triangulação de verbas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspendeu os contratos entre a Prefeitura de Ribeira e a empresa W. F. da Silva Treinamentos e proibiu novos acordos até decisão definitiva, que ainda pode ser contestada.

O MPSP também requer a condenação dos envolvidos por improbidade administrativa e a aplicação de sanções contra a empresa, que teria sido usada para desviar recursos da saúde pública do município.

Em resposta aos fatos, Juliana Maria Teixeira da Costa repudiou as acusações nas redes sociais, classificando as acusações como mentirosas, agressivas e caluniosas. Segundo sua assessoria, há uma campanha que visa prejudicar sua imagem pessoal e política, baseada em falsas informações.

A vice-prefeita afirmou que já tomou medidas judiciais cabíveis, incluindo registro de boletim de ocorrência, e que aqueles que propagarem tais calúnias serão responsabilizados perante a Justiça por crimes como calúnia, difamação, injúria e tentativa de extorsão.

Ela enfatizou que não tolerará qualquer tentativa de manipulação da opinião pública por interesses inadequados e declarou que a verdade prevalecerá com a Justiça sendo rigorosa. Juliana reafirma sua honestidade e compromisso com a população de Ribeira, e assegura que enfrentará todas as consequências legais para proteger sua honra e integridade.

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