O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), de orientação governista, abriu processo penais contra Zambrano e outros 14 legisladores pelo levante frustrado de cerca de 30 militares em 30 de abril, liderados por Guaidó.
A pedido do TSJ, a Assembleia Constituinte chavista e que controla o país com poderes absolutos, suspendeu sua imunidade.
Em uma operação cinematográfica, narrada no Twitter pelo próprio legislador, Zambrano foi detido em maio por agentes de inteligência com armas longas que o interceptaram em seu veículo e que, ao se negar a sair, o levaram com um reboque.
Após as acusações, os outros legisladores se refugiaram em sedes diplomáticas, fugiram para o exterior ou passaram à clandestinidade.
A denúncia de Guaidó, que acusa o governo socialista de Maduro de tentar desmontar o Parlamento – o único em poder da oposição – coincide com conversas entre delegados dos dois lados em Barbados, auspiciadas pela Noruega para resolver a crise política.
Segundo a ONG local de direitos humanos Foro Penal, há 589 “presos políticos” na Venezuela, embora Maduro desconheça esta qualificação.
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