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Vídeo mostra casa destruída após explosão no Tatuapé
Imagens capturadas pelas câmeras dos agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar (PM) exibem as condições da residência que foi destruída após uma explosão no Tatuapé, zona leste de São Paulo, na última quinta-feira (13/11).
Nos vídeos obtidos pelo Metrópoles, é possível observar o momento em que os policiais entram na casa e detectam vários artefatos explosivos, além da extensa destruição provocada no imóvel.
A residência está situada na Rua Francisco Bueno, no Tatuapé, perto da Avenida Celso Garcia, que cruza com a Salim Farah Maluf. Durante a inspeção, os agentes caminham com cautela, alertando uns aos outros sobre perigos de novas explosões ou possíveis desabamentos.
“Cuidado que tem bastante bomba aqui… mais uma bomba aqui”, alerta um policial nas imagens.
A explosão causou a morte de Adir de Oliveira Mariano, 46 anos, que residia na casa há cerca de 40 dias. Investigações realizadas pela Polícia Civil indicam que o local era usado como um depósito ilegal de fogos de artifício, e diversos explosivos foram recolhidos para análise pericial.
Detalhes da ocorrência
Em entrevista coletiva na sexta-feira (14/11), o delegado Felipe Soares, da 5ª Delegacia Seccional Leste, informou que Adir estava presente na residência durante a explosão. Ele também destacou que Adir é irmão de Alessandro de Oliveira Mariano, registrado no boletim de ocorrência como locatário da casa.
Consequências da explosão
Além do fatal ocorrido com Adir, pelo menos dez pessoas ficaram feridas. As vítimas foram atendidas no local ou encaminhadas para unidades hospitalares próximas.
A explosão causou a queda de estruturas metálicas e danos a veículos estacionados nas proximidades. A intensidade do impacto obrigou à interdição temporária da Avenida Salim Farah Maluf para assegurar a integridade das equipes que atuavam no local.
A Polícia Civil investiga o caso como explosão, crime ambiental e lesão corporal. O caso está sob responsabilidade da 5ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), que trabalha para identificar todos os envolvidos, incluindo possíveis fornecedores dos materiais apreendidos, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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