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Vidraceiro será julgado por matar companheira com faca tipo Rambo

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Silvoneide Carvalho de Torres, vidraceiro preso em maio deste ano, enfrenta julgamento no Plenário do Tribunal do Júri de Samambaia no dia 17 de novembro, às 9h30, por matar a companheira com uma faca “tipo Rambo”. O crime ocorreu contra Vanessa da Conceição Sousa, de 31 anos, em Samambaia Norte.

Com histórico de nove antecedentes criminais por violência doméstica envolvendo diversas vítimas, Silvoneide foi detido após o feminicídio cometido em 18 de maio. O Ministério Público do Distrito Federal denunciou o crime, ressaltando que foi motivado pela condição de sexo feminino da vítima e ocorreu em contexto de violência doméstica e familiar. O fato ocorreu três meses após o nascimento do segundo filho da vítima, o que pode influenciar na pena do acusado em caso de condenação.

De acordo com a denúncia, Silvoneide surpreendeu Vanessa, desarmada e em local aparentemente seguro, desferindo um golpe de faca fatal na clavícula. Após o assassinato, ele tentou fugir em um veículo Volkswagen Parati prata, mas foi capturado por policiais militares do Grupo Tático Operacional (Gtop) 23 na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Norte.

A denúncia também inclui embriaguez ao volante, crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conforme constatado no momento da prisão nas proximidades do Cruzeiro/DF.

A vítima foi encontrada morta dentro de sua casa, localizada na QR 421 de Samambaia Norte. Silvoneide chegou em um carro prata, estacionou em frente à residência e foi visto próximo ao portão armado com a faca utilizada no crime. Testemunhas acionaram o Corpo de Bombeiros Militar, mas infelizmente Vanessa não resistiu.

Vizinhos relataram que a vítima tinha um filho recém-nascido de outro relacionamento. Na noite do crime, Vanessa e um amigo passaram o dia bebendo, e Silvoneide teria chegado alcoolizado e acusado a vítima de furtar seu celular. A faca foi encontrada com ele após a abordagem policial.

Silvoneide foi levado à delegacia e teve sua prisão preventiva mantida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Uma ex-companheira relatou que, durante os nove anos de relacionamento com Silvoneide, viveu uma relação conturbada, com tentativas de medidas protetivas por agressão. Ela mencionou episódios de violência física, ameaças de morte e agressão com faca que quase resultou em sua morte, sendo salva pelo próprio filho.

“Rapariga”, “desgraça” e “prostituta” foram alguns dos termos ofensivos usados por Silvoneide contra a vítima. O acusado demonstrava ciúmes excessivos e agressividade agravada pelo uso de drogas e álcool.

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