Vigilantes que prestam serviço para o Metrô do Distrito Federal ocuparam a entrada da sede da empresa na manhã desta segunda-feira (7) em protesto contra a nova licitação do órgão, que prevê reduzir 30% dos cargos. O edital obedece a determinação da Justiça do Trabalho, que pede que aprovados em concurso sejam convocados para o cargo. Dados do Ministério Público do Trabalho apontam que o DF gasta R$ 11,2 mil com cada vigia terceirizado, quando o salário inicial de um segurança metroviário é de R$ 2.916.
O grupo chegou ao local, em Águas Claras, por volta de 4h. Cerca de 60 pessoas participavam do ato. Eles levaram um carro de som. De acordo com o Metrô, não houve prejuízo para o serviço, embora usuários reclamassem de atrasos. Havia 23 rodando por volta de 6h50.
O Metrô funciona entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h e 19h aos domingos e feriados. A média é de 140 mil passageiros por dia. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão e liga Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto. Ele opera com 24 vagões no horário de pico. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.
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