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Visão de María Corina Machado sobre a Venezuela sem Maduro

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A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz deste ano, a opositora venezuelana María Corina Machado, compartilhou sua perspectiva sobre o futuro da Venezuela após a saída do presidente Nicolás Maduro. Em meio às incertezas sobre as ações dos Estados Unidos na região, Machado ressaltou a importância de uma nova era para o país.

Os Estados Unidos enviaram uma frota naval para o Caribe e o Pacífico, incluindo o maior porta-aviões do mundo, para combater o tráfico de drogas, embora Maduro insista que a movimentação visa sua derrubada. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que uma negociação com Maduro poderia acontecer, porém sem muitos detalhes.

“Estamos no limiar de uma nova era”, declarou Machado em vídeo publicado nas redes sociais. “O prolongado e violento abuso de poder deste regime está chegando ao fim.”

“Vamos construir uma sociedade livre, onde o governo estará a serviço dos cidadãos e o principal objetivo do Estado será proteger os direitos naturais de todos os venezuelanos.”

Machado alegou que Maduro fraudou as eleições de julho de 2024, garantindo um terceiro mandato de seis anos, e que os Estados Unidos não reconhecem esse resultado.

Ela defende a criação das condições para uma economia livre e competitiva, com a Venezuela tornando-se um pilar sólido e vibrante da segurança democrática.

Machado prometeu lutar pelo voto seguro e livre de manipulações, além da liberdade de expressão e de reunião.

Anteriormente, ela ofereceu garantias ao chavismo para que abandonasse o poder, mas agora afirma que o regime criminoso precisa ser responsabilizado.

“Desde que Maduro assumiu o poder em 2013, mais de 18 mil presos políticos foram detidos injustamente. Cada um representa a brutalidade deste regime”, afirmou. “A Venezuela só se recuperará plenamente quando os responsáveis por crimes contra a humanidade forem julgados pela justiça e pela história.”

A opositora concorda com a acusação dos Estados Unidos de que Maduro comanda um cartel de drogas.

Forças americanas na região atacaram cerca de vinte embarcações suspeitas de tráfico de drogas, o que resultou na morte de pelo menos 83 pessoas.

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