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Vitima com medida protetiva compartilha prédio com agressor

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Mesmo após relatar perseguição, invasão ao local de trabalho e ameaças diretas, a empresária Karine Azerêdo Lima precisa frequentar diariamente o mesmo edifício comercial onde está o escritório do ex-companheiro, o empresário Élvis Granemann de Souza, que ela acusa de agressão.

Apesar da Justiça reconhecer o risco e conceder medida protetiva para Karine, o condomínio não pode impedir a entrada de Élvis. Assim, eles permanecem separados por poucos andares, no local onde ocorreram os episódios de violência, no centro histórico da capital paulista.

Karine conviveu 13 anos com Granemann e relatou um histórico de controle psicológico e financeiro durante o relacionamento. O conflito intensificou-se em 9 de outubro, quando Élvis teria invadido a sala dela no trabalho, um espaço que deveria ser seguro e profissional.

Segundo seu depoimento, ele a humilhou e a ameaçou, dizendo que tiraria seu site do ar, pois está registrado no nome dele, e que disputaria a guarda do filho deles na Justiça.

O domínio do site, fonte principal de renda de Karine, está no nome do agressor, que tem utilizado isso como forma de intimidação. Além disso, ela recebeu mensagens ameaçadoras no celular, e ele teria ameaçado também o filho mais velho e funcionários dela.

A Justiça determinou que Granemann não se aproxime de Karine a menos de 200 metros, não a contacte por qualquer forma, e estipulou possibilidade de prisão em caso de descumprimento. No entanto, ambos continuam no mesmo edifício, em andares diferentes, com risco de esbarrarem nos elevadores.

Karine relatou ainda que o ex-companheiro tem ficado próximo à sua residência, precisando da intervenção policial para que ela possa retornar em segurança. Recebeu também mensagens e e-mails por perfis suspeitos, atribuídos a Granemann.

Ela descreve que frequentemente precisa se esconder em estabelecimentos próximos para evitar encontros indesejados no prédio comercial.

O advogado de Karine, Reinalds Klemps, comentou que a cliente está abalada e teme sair às ruas devido às ameaças e perseguições. O escritório dele solicitou a prisão do agressor por descumprimento da medida protetiva, aguardando uma decisão judicial para garantir a segurança e tranquilidade de Karine.

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