Centro-Oeste
Vizinha relata: bebê morreu após se enforcar em bebê conforto
A cuidadora responsável por Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, de 1 ano e 4 meses, que faleceu na tarde de quinta-feira (11/12), no conjunto P, QNO 6, Setor O, em Ceilândia, está profundamente abalada.
Conforme relatou Vanda Araújo, vizinha e amiga da cuidadora, o trabalho era particular, não pertencente a uma creche. “Era trabalho particular. Ela cuidava de crianças há cerca de três anos e nunca houve qualquer acidente nesse período”, assegurou.
Vanda disse ainda que, no momento do incidente, estava almoçando. “Vi muitas viaturas e corri, descalça, pensando que algo havia acontecido com ela”, contou.
Ao chegar, Vanda encontrou a bebê em reanimação. “Os socorristas tentaram por mais de uma hora. Durante o procedimento, começou a sair sangue do nariz e da boca dela”, relatou.
Era a primeira vez que a criança estava sob os cuidados da cuidadora. “Ela só chora e repete que sua vida acabou. O esposo dela também está muito abatido”, comentou a aposentada.
Detalhes do ocorrido
Laura faleceu depois de ficar presa pelo cinto do bebê conforto. A cuidadora percebeu o acidente e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Normalmente, a bebê ficava aos cuidados de familiares quando a mãe tinha compromissos. Porém, naquele dia, a mãe precisou deixá-la pela primeira vez na casa da cuidadora, que tinha boas referências.
Acusações de negligência
Uma tia da menina comentou em uma publicação nas redes sociais, sugerindo negligência da cuidadora.
“Foi a primeira vez que ela ficou em uma creche. Costumávamos sempre ter alguém da família para cuidar, para que minha cunhada pudesse trabalhar e sustentar a casa, mas naquele dia não foi possível, e indicaram essa creche”, afirmou a tia.
“No primeiro dia já aconteceu essa tragédia. Segundo a cuidadora, ela deixou a Laura dormindo e, após duas horas, percebeu que algo estava estranho por ela não ter acordado. Quando foi verificar, a encontrou morta. Negligência total”, lamentou a familiar.
O falecimento foi confirmado no local. A Polícia Militar preservou a cena até a chegada da Polícia Civil (PCDF), que investiga o caso pela 24ª Delegacia de Polícia.


Você precisa estar logado para postar um comentário Login