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Voos cancelados em aeroportos de São Paulo após ciclone nesta sexta
Dois dias depois que São Paulo foi atingida por um ciclone extratropical, os aeroportos do estado ainda enfrentam cancelamentos de voos devido às condições climáticas nesta sexta-feira (12/12). Nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital, e Viracopos, em Campinas, foram registrados 12 cancelamentos. Já no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana, aconteceram outros sete cancelamentos.
Esses números representam, porém, uma queda significativa se comparados aos dias anteriores, quando mais de 300 voos foram suspensos ou desviados devido a ventos que chegaram perto de 100 km/h.
Confusão nos aeroportos
Entre os destinos impactados pelos cancelamentos em Congonhas estão cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Foz do Iguaçu, no Paraná.
Hugo Casteli, diretor comercial de 40 anos, relatou: “Recebi um e-mail esta manhã informando o cancelamento do meu voo, mesmo tendo feito o check-in. Me ofereceram um voo com quatro escalas dentro do Brasil e vou chegar apenas no domingo, mas meu compromisso é hoje, às 14h.”
Carolina Ribeiro Galo, advogada de 42 anos, não teve o cancelamento confirmado oficialmente, mas foi alertada pela companhia aérea que o voo para Salvador corria risco de suspensão. Ela contou que a Gol recomendou que remarcasse a passagem, pois a empresa não podia garantir a decolagem.
“Amanhã é aniversário das minhas filhas e já tenho uma festa marcada. Estou aqui desde as 7h30 tentando embarcar para Salvador”, disse.
Marcelo Assi, de 56 anos, também enfrenta dificuldades: “Meu voo para o Rio foi cancelado e remarcaram para o dia 14, mas tenho um casamento hoje. Preciso que me realoquem em outra companhia ou voo.”
Larissa Rios, de 29 anos, conseguiu vaga para um voo à noite a caminho de Belo Horizonte após a viagem da manhã ser cancelada. “Tive que reorganizar todos os meus planos e fiquei até 1h da madrugada tentando contato com a Gol, sem sucesso.”
Enquanto passageiros ainda buscam soluções, novos viajantes chegam ao aeroporto de Congonhas atentos para não serem surpreendidos.
Simone Mares, gerente de 54 anos, contou que chegou com antecedência de três horas para tentar evitar transtornos. “Estamos atentos para confirmar o voo e despachar as bagagens. Ficamos de olho nas telas para saber se o voo vai ser confirmado.”

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