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Voos das aéreas panamenhas para Venezuela são suspensos por 2 dias
As empresas aéreas panamenhas Copa Airlines e Wingo interromperam na quarta-feira (3) os voos com origem e destino à Venezuela por um período de dois dias, assim como outras oito companhias que cancelaram suas operações devido a um aviso emitido pelo governo dos Estados Unidos sobre um aumento da movimentação militar na região do Caribe.
No dia 21 de novembro, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA recomendou que as aeronaves que cruzassem o espaço aéreo venezuelano adotassem maior cautela em função do agravamento da segurança e da intensificação da presença militar na Venezuela e áreas próximas.
Desde agosto, os Estados Unidos mantêm uma frota de navios e caças no Caribe, alegando o combate ao tráfico de drogas. Entretanto, o governo de Caracas afirma que tais ações militares visam derrubar o presidente Nicolás Maduro.
Algumas companhias aéreas internacionais suspenderam temporariamente suas atividades na Venezuela, o que resultou na revogação das licenças dessas empresas pelo governo venezolano, que as acusou de atos de “terrorismo”.
A Copa Airlines e a Wingo eram das poucas aéreas internacionais que ainda operavam voos na capital da Venezuela, mesmo diante da tensão crescente entre Caracas e Washington.
Na noite de quarta-feira, em comunicados separados, ambas as companhias anunciaram que, devido a falhas intermitentes em um dos sistemas de navegação de suas aeronaves relatadas pelos pilotos, decidiram suspender temporariamente os voos para e da Caracas nas datas de 4 e 5 de dezembro de 2025.
Elas também informaram que continuarão monitorando a situação e fornecerão atualizações dentro das próximas 24 horas.
Além dessas, outras empresas aéreas que suspenderam os voos na Venezuela incluem a espanhola Iberia, a Air Europa, a portuguesa TAP, a colombiana Avianca, a brasileira GOL, a chilena Latam e a turca Turkish Airlines.


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