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Voos de aeronaves americanas próximos à Venezuela nas últimas semanas
Aviões militares, incluindo caças, bombardeiros e drones de vigilância dos Estados Unidos, realizaram operações aéreas próximas à costa da Venezuela recentemente, conforme análise da AFP. Tais movimentações ocorreram em meio a preocupações crescentes sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país sul-americano.
Em agosto, Washington despachou uma frota naval para o Mar do Caribe com o objetivo de combater o tráfico de drogas. Desde o início de setembro, as forças armadas dos EUA eliminaram pelo menos 87 suspeitos envolvidos com narcotráfico em mais de 20 ataques a embarcações nas regiões do Caribe e Pacífico Oriental.
Esse aumento da atividade militar americana tem provocado uma elevação da tensão regional.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de usar a luta contra o tráfico como desculpa para manter uma presença militar na área, que na verdade tem como intuito derrubá-lo e controlar as vastas reservas petrolíferas venezuelanas.
Dados do site Flightradar24, monitorados pela AFP, indicam que dois aviões F/A-18 da Marinha dos EUA sobrevoaram o golfo venezuelano por mais de 40 minutos em um dos dias, chegando a cerca de 35 quilômetros da costa.
Na mesma data, um drone de vigilância de longo alcance realizou diversas passagens ao longo de um trecho de 800 quilômetros do Mar do Caribe, seguido por outro voo de drones em altitude elevada na região na manhã da sexta-feira.
Entre o final de outubro e o fim de novembro, ocorreram cinco missões com bombardeiros B-1 e B-52, além de dois voos com aeronaves F/A-18, situando-se a aproximadamente 40 quilômetros da costa venezuelana.

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