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Wadih Damous é eleito presidente da ANS pelo Senado

Wadih Damous, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-deputado federal, foi confirmado pelo plenário do Senado para assumir o comando da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta terça-feira (19).
A votação, registrada pelo painel do Senado com 38 votos a favor e 20 contra, revelou opiniões divergentes sobre o nome escolhido, que até então exercia a função de secretário nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) desde 2023.
Wadih foi o único indicado para uma agência reguladora a enfrentar resistência significativa em plenário nesta terça-feira.
O senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz federal que julgou os processos da Lava-Jato em primeira instância, o descreveu como um “radical”.
— Estou apoiando nomes indicados pelo governo, sem problemas, mas este é um radical ligado ao PT que criticou a luta contra a corrupção no país. Não posso votar nele — declarou.
Por sua vez, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) defendeu o aliado do presidente Lula.
— Wadih é um jurista renomado e competente. Não sei quando ele foi radical. Ser radical é idolatrar Brilhante Ustra e ir contra os interesses do Brasil. Senhor Moro, que foi juiz, suas acusações devem vir acompanhadas de provas — rebateu.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) também manifestou apoio a Wadih.
— Durante seu mandato como deputado, Wadih manteve uma postura equilibrada com a oposição. Isso também aconteceu em todos os cargos que ocupou, conduzindo a Secretaria Nacional do Consumidor com excelência. Não vejo fundamento nessas críticas — afirmou.
À frente da Senacon, Wadih Damous liderou as ações que evitaram um aumento significativo nos cancelamentos e rescisões unilaterais de contratos de planos de saúde, uma das atribuições da agência reguladora.

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