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Zanin cancela prisão domiciliar e autoriza retorno do prefeito de Palmas

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quarta-feira o retorno de Eduardo de Siqueira Campos ao cargo de prefeito de Palmas, capital do Tocantins. Ele estava detido há 20 dias, após uma ação da Polícia Federal que investiga o vazamento de dados sigilosos.
A decisão também suspende a prisão domiciliar que ele cumpria, porém mantém algumas limitações, como a proibição de contato com outros investigados e a restrição de sair do país.
Zanin explica que a maioria dos acontecimentos investigados ocorreu antes de Eduardo assumir como prefeito, e não estão ligados ao desempenho atual de sua função pública. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também apoiou o retorno do prefeito, alegando que o afastamento não é mais necessário para garantir o andamento das investigações.
Eduardo Siqueira Campos, que passou mal na prisão com um infarto, foi detido em 27 de junho sob suspeita de envolvimento em um grupo que vazava informações judiciais para proteger aliados, atrapalhar operações policiais e criar redes de influência, conforme informou a Polícia Federal. A apuração indica que dados confidenciais de um inquérito foram acessados e compartilhados ilegalmente entre os investigados, prejudicando a execução de medidas judiciais.
O prefeito também foi alvo de um mandado de busca e apreensão na operação Sisamnes, realizada em maio. Naquele momento, o ministro Cristiano Zanin negou o pedido da Polícia Federal para sua prisão. No entanto, novas evidências reforçaram as suspeitas de que Eduardo teria conversado com um sobrinho do governador do estado sobre detalhes sigilosos de uma investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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