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Zelensky aceita reunião com Putin após garantias de segurança para Ucrânia

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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou que aceita se encontrar com seu homólogo russo, Vladimir Putin, desde que a Ucrânia obtenha garantias claras de segurança. Ele citou a Suíça, Áustria e Turquia como possíveis locais para essa reunião.

Segundo Zelensky, é fundamental compreender como será a estrutura das garantias de proteção dentro de uma a duas semanas. A partir dessa definição, ele estaria disponível para um encontro trilateral que incluiria o então presidente americano, Donald Trump.

O líder ucraniano descartou o papel da China, aliada da Rússia, como garantidora da segurança da Ucrânia. Ele ressaltou que, além da China não ter ajudado a pôr fim à guerra, ela facilitou o apoio russo ao abrir seu mercado de drones. Portanto, segundo ele, não querem garantidores que não apoiem a Ucrânia.

Ao abordar os possíveis locais para a reunião, Zelensky mencionou a Suíça e a Áustria, países conhecidos por sua neutralidade, além da Turquia, membro da Otan e palco recente de negociações entre Rússia e Ucrânia, que não resultaram em cessar-fogo.

Recentemente, a Suíça declarou estar disposta a conceder imunidade ao presidente russo, embora ele seja alvo de uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional por suposta deportação de crianças ucranianas para a Rússia.

Embora Putin tenha sugerido que a reunião ocorra em Moscou, Zelensky rejeitou tal proposta, segundo informações diplomáticas recentes.

Trump se encontrou separadamente com os dois líderes recentemente, primeiramente com Putin no Alasca e depois com Zelensky na Casa Branca, na presença de outros líderes europeus e da Comissão Europeia e da Otan.

O ex-presidente americano comunicou que Putin concordou com a reunião e aceitou certas garantias ocidentais de segurança para a Ucrânia em relação à Rússia.

Enquanto isso, as forças russas aumentaram suas operações na região de Donetsk, majoritariamente controlada por elas, e nas áreas de Dnipropetrovsk. Zelensky alertou que Moscou está mobilizando tropas na região ocupada de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, indicando a preparação para uma possível ofensiva.

Em meio à intensificação dos ataques, o presidente ucraniano afirmou que seu país testou com êxito um míssil de longo alcance capaz de atingir até 3.000 quilômetros, destacando sua significância para a defesa nacional.

Ataques recentes

Além disso, as forças russas lançaram 574 drones e 40 mísseis contra a Ucrânia no maior ataque recente. A defesa aérea ucraniana derrubou 546 drones e 31 mísseis, minimizando os danos.

Na cidade de Lviv, dezenas de edifícios residenciais foram atingidos, conforme informou o comandante regional da administração militar, Maksim Kozitskii. Na cidade de Mukachevo, próxima à fronteira com Hungria e Eslováquia, doze pessoas ficaram feridas.

Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia relatou que abateu 49 drones ucranianos em diferentes áreas.

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