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Zelensky está tomando “medidas insanas”, diz serviço de inteligência da Rússia
Comunicado critica invasão ucraniana ao território russo; Kremlin afirma que situação pode levar à escalada de violência
O presidente Volodymyr Zelensky está tomando medidas “insanas” que ameaçam uma escalada muito além da Ucrânia, informou a agência de notícias estatal russa RIA nesta terça-feira (13), citando a assessoria de imprensa do Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo.
O Exército ucraniano cruzou a fronteira russa na última terça-feira (6) e atravessou algumas áreas no oeste da região de Kursk, ataque surpresa que escancarou a fragilidade das defesas de fronteira da Rússia na região.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a guerra agora está voltando para a Rússia. Afirmou que o ataque da Ucrânia entre fronteiras foi uma questão de segurança para a Ucrânia e que Kiev havia tomado áreas de onde a Rússia lançou ataques.
Seu principal comandante, Oleksandr Syrskyi, disse que a Ucrânia controlava 1.000 km quadrados de território russo, muito mais do que os números fornecidos por autoridades russas.
Segundo o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, a Ucrânia controlava 28 assentamentos na região, e que a incursão teve 12 km de profundidade e 40 km de largura. Putin disse a Smirnov que o Exército informará sobre esses assuntos e o aconselhou a se concentrar em melhorar a situação sócio-econômica.
Apenas na região de Kursk, 121.000 pessoas já foram embora ou foram retiradas e outras 59.000 estão no processo de serem retiradas. Na região de Belgorod, na Rússia, na fronteira com Kursk, milhares de civis também foram retirados.
Forças ucranianas em Kursk estavam tentando cercar Sudzha, onde o gás natural russo flui para a Ucrânia, com grandes combates em andamento perto de Korenevo, a cerca de 22 km da fronteira, e Martynovka.
Uma fonte russa com conhecimento doa avaliação das autoridades disse que, ao atacar a Rússia, a Ucrânia encoraja a linha-dura russa, para quem negociações de cessar-fogo são uma perda de tempo e que defende que a Rússia deveria avançar muito mais na Ucrânia.
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