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Zelensky vai a Washington para encontro com Trump

Volodmyr Zelensky, presidente da Ucrânia, anunciou que viajará aos Estados Unidos esta semana para discutir o possível envio de armas de longo alcance, após declaração do presidente americano, Donald Trump, que advertiu a Rússia sobre o envio de mísseis Tomahawk à Ucrânia.
Uma reunião entre Zelensky e Trump pode acontecer já na sexta-feira, 17. Além disso, o presidente ucraniano planeja encontros com empresas de defesa, de energia e integrantes do Congresso norte-americano.
Segundo Zelensky, os principais assuntos tratados serão defesa aérea e o aumento das capacidades de longo alcance para pressionar a Rússia.
Durante uma reunião com a Alta Representante da União Europeia para Relações Exteriores, Kaja Kallas, ele também destacou a intenção de buscar mais ajuda dos EUA para proteger as redes de eletricidade e gás, que têm sido alvo constante de bombardeios russos.
A visita ocorre após um telefonema descrito como produtivo entre Zelensky e Trump no dia 12, ocasião em que o presidente americano advertiu Moscou sobre o possível envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia, capazes de atingir áreas mais profundas do território russo.
O governo russo manifestou grande preocupação com essa possibilidade. O presidente Vladimir Putin já havia alertado que esse tipo de apoio dos EUA prejudicaria severamente as relações entre Moscou e Washington.
Zelensky vai integrar uma delegação ucraniana já presente nos EUA, liderada pela primeira-ministra Yulia Svyrydenko.
Nos últimos dias, a Rússia intensificou seus ataques contra infraestruturas essenciais de eletricidade e gás, visando paralisar a rede elétrica da Ucrânia antes do inverno, afetando o bem-estar da população. O Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia relatou ataques significativos na região de Odessa e no norte de Chernihiv, resultando em uma morte.
Kaja Kallas, diplomata da UE, prometeu reforçar a pressão sobre Moscou e expressou confiança de que as resistências internas da UE a novos pacotes de sanções contra a Rússia serão superadas.
Ela ressaltou a importância do apoio financeiro para a defesa da Ucrânia, evitando assim maiores gastos futuros com a reconstrução da infraestrutura danificada.

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