Tecnologia
Painel sobre indústria encerra Congresso da ABIPTI
Sob a moderação de Heloisa Menezes, professora na Fundação Dom Cabral, o X Congresso ABIPTI chegou a seu último painel para discutir a importância da indústria como insumo estratégico. “Neste evento já foram discutidos insumos estratégicos para a saúde, a energia, a defesa. É impossível discutir insumos estratégicos para a indústria sem lincar com esses outros insumos. Afinal, tem a indústria da saúde, a indústria da defesa, que cada um com sua especificidade. A indústria como agente estratégico para o país”, disse.
Giana Sagazio, Diretora de Inovação da CNI, pontuou a necessidade de ser ter um visão mais atenta para a indústria como um insumo estratégico “Eu considero que é fundamental reforçar a importância de desenhar políticas públicas na área de ciência, tecnologia e inovação, as outras também, mas é um exemplo bem concreto, junto com setores, no caso com a indústria, com a academia, porque essa concertação é fundamental para que as políticas sejam eficazes, para que elas tragam resultado para o país. Não adianta a gente ter uma política que não tem o setor empresarial, que não tem a academia e que fica no papel. A gente precisa sim de ter uma visão do que nós queremos ser e construir uma estratégia para chegar lá” pontuou Gianna.
José Menezes, Diretor de Planejamento e Relações Institucionais da EMBRAPII, destacou como a empresa encara a questão dos insumos estratégicos e deu exemplo dos fertilizantes: “No nosso contexto, que é uma uma organização social privada, mas que trabalha com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Indústria e Comércio, outros parceiros como BNDES, SEBRAE, a gente trabalha a partir das prioridades dessas instituições que financiam a EMBRAPII pra que ela, por sua vez, faça o fomento rápido. Quando começou a questão de Ucrânia com Rússia, então estabelecemos condições preferenciais ainda mais facilitadas. Por exemplo, se as empresas usuárias da EMBRAPII chegam com um projeto de inovação em fertilizantes, a gente cobre cinquenta por cento do custo total daquele projeto” enfatizou Menezes.
Igor Calvet, Presidente da ABDI, destacou a falta de uma estratégia unificada para que a indústria consiga inovar. “Falta uma visão unificada, articulada, estratégica. Essa visão faz muita falta, porque a própria estratégia da ABDI, da CNI e da EMBRAPII poderia ser, de certa forma, orientada e pautada por essa definição macro de país. E os atores caminharem conjuntamente. Para a parte de inovação, eu pessoalmente acredito no sistema que tenha múltiplos atores atuando no ecossistema de inovação”, afirmou.
ABIPTI
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