Mundo
Calor recorde na China é ameaça à segurança alimentar
Onda de calor impacta plantações e arroz no sul do país
A Administração Meteorológica da China (CMA) disse na quarta-feira (12) que 28 estações meteorológicas regionais quebraram seus respectivos recordes de temperatura mais alta já registrada em meados de junho. A cidade de Fenyang, na província de Shanxi, no norte, registrou a temperatura mais alta da história, 40,2ºC.
A China teve a primavera mais quente já registrada neste ano. A temperatura média nacional entre março e maio atingiu 12,3ºC, a mais alta desde que os registos começaram em 1961, com 12 estações meteorológicas nacionais com temperaturas que atingiram ou ultrapassaram recordes, segundo o Centro Nacional do Clima. O ano passado foi o ano mais quente já registrado no país.
Enquanto isso, partes do sul do país, a principal região produtora de arroz, têm enfrentado semanas de chuvas torrenciais.
Em abril, o Ministério da Agricultura afirmou num comunicado que as precipitações em partes da região aumentaram entre 50% e 80%, e até duplicaram em algumas áreas. Fez uma série de recomendações sobre a redução dos danos causados ao cultivo de mudas de “arroz precoce”, que são plantadas em março e colhidas em junho.
A CMA disse na quinta-feira (13) que fortes chuvas ocorreram nas regiões de Zhejiang, Fujian, Jiangxi, Hunan, Guangxi e Guizhou – algumas delas grandes centros industriais e de manufatura. Hunan e Jiangxi são dois dos maiores produtores de arroz da China.
A Sede Estatal de Controlo de Inundações e Alívio de Secas da China, uma agência de coordenação nacional, emitiu uma resposta de emergência às inundações no sul e à seca no norte na quinta-feira, alertando para um elevado risco de inundações repentinas e perigos geológicos.
Estas chuvas parecem estar relacionadas com um padrão sazonal de monções que pode levar a aguaceiros intensos durante curtos períodos.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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