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Oposição quer acabar com recesso após decisão de Moraes, mas Alcolumbre mantém pausa

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Líderes da oposição no Congresso Nacional solicitaram a suspensão do recesso parlamentar em resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) use tornozeleira eletrônica.

No entanto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), descartou essa possibilidade, afirmando que o recesso será mantido até o dia 4 de agosto, conforme o planejamento original.

“O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, reafirma que o recesso parlamentar de julho permanece como previamente estabelecido. Nas próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões”, declarou Alcolumbre em comunicado.

Deputados e senadores argumentam que interromper o recesso é necessário para que o Congresso possa reagir à decisão de Moraes, que também ordenou que Bolsonaro não tenha contato com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), entre outras restrições.

Para esses parlamentares, seria importante promover uma reunião para debater as consequências dessas decisões judiciais e pensar em medidas legislativas para conter abusos.

— O Congresso está totalmente inativo em suas funções legislativas e subjugado — declarou o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ).

Aliados do ex-presidente defendem ainda dar andamento a propostas que visam limitar o poder do STF, como a PEC que elimina decisões monocráticas da Corte e uma proposta para estabelecer mandatos para juízes do Supremo.

— As deliberações precisam ser feitas pelos 11 ministros do Supremo. Hoje tivemos uma reunião virtual do PL e na segunda-feira teremos um encontro presencial na liderança do partido, onde ficou definido que queremos o fim do recesso branco — afirmou Bia Kicis (PL-RJ).

A oposição também planeja fortalecer a articulação política em conjunto com o partido Novo para definir estratégias futuras.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) relatou que esteve com a Michele Bolsonaro na manhã após a ação da Polícia Federal na residência do ex-presidente.

— Não era necessário que entrassem armados na casa deles. Constrangeram uma mulher que estava de pijama. Como uma leoa, ela protegeu sua filha e seu lar. Este momento será lembrado como o dia em que o Brasil ganhou uma grande líder — disse Damares Alves.

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