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Influenciadora Romagaga presa em São Paulo neste sábado
Romagaga Guidini Chagas de Lima foi detida neste sábado (27/12) em São Paulo, acusada de desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão após um incidente na rua Augusta, no centro da cidade. Aos 30 anos, ela ganhou notoriedade nacional em 2010 com vídeos virais em homenagem às cantoras Lady Gaga e Preta Gil, sendo uma das primeiras mulheres trans a conquistar espaço no humor digital brasileiro.
A defesa confirmou que Romagaga passará a noite detida até a audiência de custódia, marcada para a manhã de domingo (28/12).
O que ocorreu
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar foi acionada por volta das 10h após denúncia feita pela influenciadora, que alegou ter sido roubada pelo gerente de um hotel. O gerente, por sua vez, disse ter sido ameaçado por Romagaga, que também teria invadido o local e tentado danificar uma porta e um computador.
O boletim de ocorrência relata que durante a confusão, Romagaga abriu uma transmissão ao vivo e ficou nua em protesto. Ela também acusou o gerente de roubar seu iPhone, mas o aparelho foi encontrado com ela mesma, sendo usado para a live.
A autoridade policial optou pela prisão em flagrante devido à combinação de infrações cometidas, como ameaça, ato obsceno, invasão de propriedade, desobediência e desacato. O celular dela permanece apreendido para perícia.
Romagaga foi levada ao 78º Distrito Policial (Jardins), onde está detida à disposição da Justiça, respondendo pelos crimes mencionados.
Em nota, o advogado Mateus Navarro Barbosa declarou que irá demonstrar na audiência que não há razões jurídicas para manter a prisão, ressaltando a ausência de risco à ordem pública conforme previsto no Código de Processo Penal.
Além disso, a defesa pretende tomar medidas contra eventuais abusos cometidos durante a ação policial, buscando responsabilização civil, criminal e administrativa de qualquer agente público ou particular envolvido em abuso de autoridade e homofobia — esta última sendo considerada crime inafiançável e imprescritível, equivalente ao racismo segundo decisão do Supremo Tribunal Federal.


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