DF entra em estado de emergência por causa da seca

“Um dos objetivos do decreto é permitir a seleção de brigadistas para os órgãos que necessitarem. No Instituto Brasília Ambiental (Ibram), por exemplo, a previsão é contratar cerca de 30 profissionais”, explica o subsecretário de Áreas Protegidas, Cerrado e Direitos dos Animais, Romulo Mello. Os contratos podem ter duração de seis meses, e a seleção deve ocorrer dentro de 60 dias.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o período de seca vai de maio a setembro, mas a situação tende a ser mais preocupante em junho, julho e agosto, quando quase não há registros de chuva. O GDF informou que nesse intervalo que as ações de combate ocorrerão de maneira mais ostensiva.

Desde o início de 2015, membros dos governos local e federal reúnem-se para discutir as ações. O GDF afirma que houve redução tanto no número de casos quanto de área queimada: foram 114 ocorrências de incêndios florestais entre janeiro e maio deste ano, com 155 hectares devastados, contra 519 ocorrências e 212 hectares de área queimada no mesmo período de 2014.

“Teremos um período seco forte, não podemos ter a perspectiva de que não haja incêndio. Nossa meta é reduzir a área afetada”, afirma Mello.

Para alcançar o feito, os bombeiros dividem os trabalhos em duas fases: prevenção e combate. A primeira envolve ações de educação ambiental, treinamento – inclusive da própria tropa – e estudo das áreas propensas a incêndios florestais. A etapa de combate teve início neste mês.

g1