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Acidente da L4 Sul: motoristas vão responder por homicídio doloso

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Acidente ocorreu em 30 de abril: motoristas vão responder por homicídio doloso. Crédito: Hugo Gonçalves - Correio Braziliense

Acidente ocorreu em 30 de abril: motoristas vão responder por homicídio doloso. Crédito: Hugo Gonçalves – Correio Braziliense

Os motoristas acusados de terem provocado o acidente que matou Ricardo Cayres, 46 anos, e a mãe dele, Cleusa Maria Cayres, 69, vão responder por homicídio doloso. A Polícia Civil concluiu as investigações do caso e encaminhou o inquérito para a Justiça. A colisão ocorreu em 30 de abril passado.  O delegado-chefe, Gerson de Sales da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), dará mais detalhes sobre a conclusão as investigações a partir das 15h.

Segundo a Polícia Civil, o laudo confirmou que o Jetta conduzido pelo advogado Eraldo José Cavalcante Pereira, 34, seguia a 110km/h quando atingiu a traseira do Fiesta da família Cayres. O trabalho pericial reforçou as suspeitas de um pega na via. O sargento do Corpo de Bombeiros e enfermeiro da Secretaria da Saúde, Noé Albuquerque Oliveira, 42, dirigia uma Range Rover Evoque e também é investigado por envolvimento no suposto racha. Ambos voltavam de uma festa, em uma lancha no Lago Paranoá.

A viúva de Ricardo Cayres, Fabrícia Gouveia, afirma que a conclusão trouxe um certo alívio para a família e amigos. “Felicidade não é uma palavra que nos cabe agora, mas finalmente, saiu o que a gente esperava, não tinha outra conclusão para este caso. Conseguimos algo favorável a nós. Não foi nada excessivo vão pagar na medida do erro que cometeram”, afirma.

Fabrícia diz que os cinco meses até a conclusão do inquérito foram dolorosos para todos. “Agora está tudo esclarecido. Podemos falar a palavra acusados e não mais suspeitos. Nunca tivemos o desejo de vingança, só queríamos que pagassem pelo que, realmente, fizeram. Durante esse tempo, nós que ficamos presos e tentando tapar os buracos que nos foi deixado”, lamenta.

O advogado de Noé e Eraldo, Alexandre de Queiroz, disse que não há como se manifestar no momento, pois não recebeu o relatório sobre a conclusão do inquérito. Ele afirmou que possui provas de que não houve racha na noite do fato. “E eu vou mostrar isso. A dinâmica que as coisas estão acontecendo nesse caso está muito diferente do que é previsto na legislação. Ainda não tem nem denúncia no Ministério Público. Vou aguardar”, alegou.

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