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Com Esplanada dos Ministérios fechada, confira rotas para acessar região central de Brasília

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Interdição na Esplanada dos Ministérios — Foto: Google/Reprodução

Após o fechamento da Esplanada dos Ministérios, quem precisa acessar a área central de Brasília deve optar por rotas alternativas. O bloqueio, decretado pelo governador Ibaneis Rocha (MBD), vai até as 23h59 desta quarta-feira (17).

O fechamento foi determinado ainda na terça-feira (16), após o Executivo considerar ameaças relatadas por Dom Marcony Ferreira, bispo auxiliar da capital. O governador cita também “ameaças de manifestações com conteúdos anticonstitucionais” e contra “os Poderes constituídos” (entenda mais abaixo).

Para quem precisar acessar a região, as alternativas são as vias dos anexos, N2 e S2, que ficam atrás dos ministérios. Segundo o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), esses acessos estão livres para circulação de carros e pedestres.

Bloqueio em acesso à Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Bloqueio em acesso à Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução.

Para quem vai de transporte público, a melhor opção é o acesso pelo metrô, pela estação Central, que fica na Rodoviária do Plano Piloto, ou desembarcando na estação Galeria, que também dá acesso à área central.

Para quem utiliza os ônibus, a melhor opção também é o desembarque na Rodoviária do Plano Piloto. Apesar do bloqueio para veículos e pedestres, o decreto permite apenas o acesso de autoridades e servidores públicos à Esplanada, desde que “devidamente identificados e que estejam em serviço”.

Rota alternativa para quem precisa acessar região central de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Rota alternativa para quem precisa acessar região central de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução.

Ameaças

As ameaças foram dirigidas ao bispo auxiliar de Brasília, dom Marcony Ferreira. Segundo ele, cerca de 15 pessoas montaram barracas em frente a Catedral de Brasília, na manhã desta terça-feira.

Seriam integrantes de um movimento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A Polícia Militar do DF (PMDF) disse aos manifestantes que eles que não poderiam fazer o acampamento, uma vez que a aglomeração de pessoas está proibida, por causa da pandemia do novo coronavírus.

Conforme Dom Marcony, os manifestantes disseram aos militares que “o bispo tinha deixado”. A PM procurou o bispo, que só então ficou sabendo da situação e, ao conversar com representantes do acampamento, o religioso explicou não ser possível permanecer no local.

“Nesse momento, eles ficaram exaltados com a negativa. O clima ficou tenso”, afirma Dom Marcony.

Segundo o bispo, uma das pessoas foi clara nas ameaças. “Um deles disse: ‘você não sabe com quem está falando, nós vamos voltar’ “, afirma o religioso.

Dom Marcony explica que se sentiu ameaçado e que também ficou preocupado com danos ao patrimônio. Ele procurou o governo do Distrito Federal e pediu segurança para a Catedral e a Cúria. A arquidiocese de Brasília emitiu nota (veja abaixo), confirmando a tentativa de promover um acampamento no local.

Nota da Arquidiocese de Brasília, após ameaças ao bispo, nesta terça-feira (16) — Foto: Arquidiocese de Brasília/ Reprodução

Nota da Arquidiocese de Brasília, após ameaças ao bispo, nesta terça-feira (16) — Foto: Arquidiocese de Brasília/ Reprodução.

Esplanada fechada

Esta é a segunda vez que o governador Ibaneis fecha a Esplanada para evitar atos em defesa de medidas inconstitucionais. No último domingo (14), a mesma ação foi determinada.

Na ocasião, além de citar “ameaças” de manifestantes, o governador destacou o risco de “agravos à saúde pública”. No entanto, a determinação foi descumprida por manifestantes.

Diferentemente do último decreto, a norma assinada nesta tarde deixa explícita a punição prevista em caso de descumprimento da medida. O texto cita cobrança de multa, sem detalhar valor, além da incidência do crime de infração de medida sanitária preventiva, com pena de até um ano de detenção.

Desde 19 de março está em vigor no Distrito Federal a proibição de eventos abertos sem a autorização do Executivo. Naqueles permitidos, recomenda-se a distância mínima de um metro entre as pessoas. A medida é uma das ações do governo de prevenção do contágio do novo

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