Vigilantes que prestam serviço em hospitais e escolas públicas do Distrito Federal entraram em greve nesta quinta-feira (10) para cobrar o pagamento do salário de outubro, que deveria ter ocorrido no dia 7. Em nota, a Secretaria de Saúde diz que pretende quitar a dívida com a empresa até sexta. A pasta de Educação não se posicionou até a publicação desta reportagem.
Ao todo, três empresas prestam o serviço, que faz a guarda patrimonial em unidades de saúde e ensino. O sindicato da categoria informou que também há atrasos no pagamento de auxílio-alimentação e transporte. O salário médio dos vigilantes é de R$ 2.444, já incluindo adicional por risco de morte. Ao todo, há 2,7 mil profissionais.
Ainda de acordo com o sindicato, 70% dos vigilantes estão parados. Os que continuam trabalhando estão em locais de maior necessidade, como maternidades e unidades de psiquiatria. Assim, afirma a entidade, o percentual mínimo de 30% é mantido para evitar que a greve seja considerada ilegal.
O G1 também procurou as empresas – Ipanema, Confederal e Brasília Segurança –, mas nenhuma deu retorno até a publicação desta reportagem. A paralisação afeta escolas de regiões como Ceilândia, Gama, Taguatinga e Santa Maria e unidades de saúde de toda a cidade.
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