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Ex-superintendente da PF no Rio é confirmado como número 2 do órgão

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Carlos Oliveira foi nomeado para a diretoria-executiva da Polícia Federal, deixando oficialmente a frente das investigações do órgão na capital carioca

Sede da Polícia Federal em Brasília Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O delegado Carlos Henrique Oliveira de Sousa foi nomeado nesta quarta-feira (13) para a diretoria-executiva da Polícia Federal (PF), deixando oficialmente a superintendência do Rio de Janeiro, que está no centro de um inquérito que envolve o presidente Jair Bolsonaro e a tentativa de interferência política no órgão.

A diretoria-executiva é o posto número 2 na hierarquia da PF. Com a confirmação da saída do policial do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira deixa finalmente a frente das investigações do estado, incluindo algumas que incomodam Bolsonaro e sua família.

O nome do substituto de Carlos Henrique na superintendência do Rio de Janeiro já foi escolhido. Será o delegado Tácio Muzzi, como informado pela coluna na semana passada.

A retirada de Carlos Henrique Oliveira de Sousa do Rio neste momento desagradou a principal entidade que representa a categoria, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). Diante da crise política gerada em volta do cargo, os delegados preferiam que ela acontecesse depois, em um outro momento.

Carlos Henrique Oliveira de Sousa foi escolhido no ano passado pelo então diretor-geral da PF Maurício Valeixo e teve o aval do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Ele foi nomeado para comandar o órgão no estado após o seu antecessor, Ricardo Saadi, ser criticado publicamente por Bolsonaro. 

Em agosto do ano passado, o presidente afirmou que gostaria de trocá-lo por “questões de produtividade” e sugeriu o nome do delegado Alexandre Saraiva para o posto. Valeixo e Moro não cederam e mantiveram a nomeação Carlos Henrique Sousa, pois isso já havia sido acertado internamente.

Os três delegados (Saadi, Sousa e Saraiva) são testemunhas do inquérito aberto na PF para investigar a tentativa de interferência política na própria corporação, após as denúncias de Moro contra Bolsonaro.

Com a nomeação de Carlos Henrique Oliveira de Sousa como diretor-executivo, o delegado Disney Rosseti, que ocupava o cargo desde de janeiro do ano passado, foi exonerado.

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