Uma multidão lotou o Taguaparque, em Taguatinga, neste domingo (8), para acompanhar a missa que encerrou a celebração de Pentecostes. A programação começou no último dia 1º, no Centro de Evangelização Renascidos em Pentecostes, na Ceilândia. No Taguaparque, a festa de fé durou três dias – de sexta (6) até este domingo. A previsão era de que 1,3 milhão de pessoas acompanhassem os eventos ao longo de toda a semana.
O governador Ibaneis Rocha esteve presente na missa que encerrou a programação. “Essa celebração de Pentecostes já se tornou uma festa tradicional aqui do Distrito Federal, reúne grande parte da população. O padre Moacir [Anastácio, fundador da Comunidade Renascidos em Pentecostes, responsável pelo evento] tem se esforçado muito e tem encontrado apoio de todos nós para que a festa seja realizada com maior sucesso. E está aí a prova, já são três dias de comemoração, de louvor ao Divino Espírito Santo, e hoje temos mais um dia de festa, de celebração, fechando esse domingo com muita alegria”, apontou.
No sábado, o chefe do Executivo participou da 143ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, em Planaltina. A festividade, que também celebra Pentecostes, é a segunda maior da região administrativa, atrás apenas da Via Sacra do Morro da Capelinha, e foi instituída patrimônio cultural imaterial por meio do decreto nº 34.370/2013.
Tradição
Este ano, a Semana de Pentecostes no Centro de Evangelização Renascidos em Pentecostes completou 26 anos de celebração e 25 anos da promessa, de acordo com os ritos, revelada ao padre Moacir por meio das velas de Pentecostes.
No Taguaparque, o público acompanhou a missa com fé e emoção. “Venho todos os anos. Aqui neste mesmo lugar [onde estava com a cadeira e o guarda-sol] tem dez anos. E é só gratidão. Nem tenho palavras para dizer”, definiu a dona de casa Maria Mota, 62 anos, que veio de São Sebastião para a celebração.

A previsão era de que 1,3 milhão de pessoas acompanhassem os eventos ao longo de toda a semana | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“Eu me emociono muito toda vez que eu venho ao Pentecostes, porque saio com a alma lavada. Todas as bênçãos que eu tenho pedido eu recebo. Então, eu venho. É dificuldade? É. Venho pegando ônibus, com cadeira, com sacola, com chuva, mas eu venho. Não tenho com quem vir? Venho com Nossa Senhora. E eu amo estar aqui. Enquanto eu tiver vida, eu vou vir para Pentecostes”, emendou a vendedora Cláudia Maria Brito, 61, moradora de Samambaia.
Você precisa estar logado para postar um comentário Login