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GDF exonera servidores investigados

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O GDF exonerou quatro servidores suspeitos de participar de um suposto esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás para empreendimentos imobiliários no DF. Os servidores também serão alvo de processo administrativo disciplinar que pode resultar em devolução de recursos, no caso de comprovação de prejuízo ao Estado.

A investigação, iniciada em 2011, resultou na prisão temporária do administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, na manhã desta quinta-feira (7). O administrador de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, contra quem também foi expedido um mandado de prisão temporária, é considerado foragido.

As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do DF desta quinta. Pelo ato do Poder Executivo, o chefe de gabinete Joaquim Katsuyuki Nakahara assume interinamente a Administração de Taguatinga. Já a Administração de Águas Claras ficou sob responsabilidade de Sérgio Luiz Feltrini, que também era chefe de gabinete.

Também foram exonerados Larissa Queiroz Noleto, que tinha o cargo de chefe da assessoria de planejamento e ordenamento territorial na Administração de Taguatinga, e Laurindo Modesto Pereira Júnior, que era chefe da assessoria técnica da mesma administração.

Laurindo Modesto informou que não tem envolvimento com irregularidade e que está colaborando com as investigações. Larissa Noleto não foi localizada até a publicação desta reportagem.

Mesmo não localizado pela polícia, o ex-administrador Carlos Alberto Jales enviou, às 14h, um pedido de exoneração ao governador Agnelo Queiroz. No pedido, ele justifica que tem o objetivo de esclarecer todos os fatos ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

“O processo inicialmente vai apurar a responsabilidade dos servidores indicados na decisão da juíza. São os dois administradores e mais três servidores. Dois deles ocupavam cargo em comissão e foram exonerados. Um e efetivo não ocupava cargo, mas vai responder o processo”, afirmou o secretário de Transparência, Mauro Noleto.

“Se durante as apurações identificarmos a participação de outros servidores, eles podem ser arrolados nas responsabilidades”, acrescentou.

Além da exoneração e do processo administrativo, o governo determinou a auditoria de todos os processos administrativos destinados à aprovação de projetos de arquitetura e concessão de alvarás de construção, instaurados e em tramitação em todas as administrações regionais do DF.

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