Com a proximidade da chegada das chuvas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal conta com 650 servidores nesta semana nas visitas de combate a criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, vírus da zika, febre chikungunya e febre amarela. As regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Planaltina e Samambaia, que apresentam histórico considerado significativo de casos, estão entre as áreas consideradas prioritárias.
De acordo com ele, primeiro as equipes atuam na área de educação. Assim, os agentes informam quais são objetos que devem ser eliminados, como pneus, garrafas, vasos, e qual é a maneira adequada de descarte. Depois, é combinado que a população separe os itens e os deixe na porta de casa para que o SLU recolha.
“O objetivo é eliminar criadouros e impedir que o Aedes nasça. O maior papel do estado é dar informações, mas o morador tem de mudar de comportamento”, disse Monteiro.
A pasta também passou a vincular um vídeo para alertar a população a não deixar água acumulada. Entre as indicações estão fechar bem as caixas d’água e limpar calhas. Quem encontrar focos do mosquito pode informar sobre no número 160.
Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 1º de novembro apontou 19.631 casos confirmados de dengue neste ano no DF. Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Eles causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que a pessoa pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, uma pessoa só pode ter dengue quatro vezes.
70% a 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante, levando à morte. Os principais “sinais de alerta” de infecção são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
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