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Governo admite pagar para que chineses tenham segundo filho

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A chamada política do “filho único” vigorou até janeiro do ano passado, quando o governo permitiu que os casais passassem a ter duas crianças

Pesquisa realizada ainda em 2015 mostrava que 60% das famílias entrevistadas não estavam convencidas de que queriam produzir um segundo filho (Stringer/Reuters/VEJA/VEJA)

Pesquisa realizada ainda em 2015 mostrava que 60% das famílias entrevistadas não estavam convencidas de que queriam produzir um segundo filho (Stringer/Reuters/VEJA/VEJA)

Considerado o país do filho único durante os últimos 38 anos, uma medida para evitar a explosão demográfica, a China pode agora começar a pagar para as famílias terem um segundo filho.

A chamada política do filho único vigorou até janeiro do ano passado, quando o governo permitiu que os casais passassem a ter duas crianças. Achou-se que, assim, as pessoas se sentiriam incentivadas a aumentar a família. Mas a medida não surtiu o efeito desejado. A maioria das mulheres não quer ter mais filhos, porque alegam que a despesa é muito alta.

Pesquisa realizada ainda em 2015 mostrava que 60% das famílias entrevistadas não estavam convencidas de que queriam ter uma segunda criança. Entre as opções que estariam sendo avaliadas há prêmios para o nascimento ou subsídios às famílias.

Mas um detalhe importante é que esta é primeira vez que as autoridades admitem um movimento ousado como este para estimular a taxa de natalidade no país. O vice-ministro para a Saúde Nacional e para a Comissão de Planejamento Familiar , Wang Peian, revelou no último fim de semana que a medida está sendo analisada internamente pelo governo local.

(Com Agência Brasil)

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