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Homem que esfaqueou ex avisa amiga: ‘Fique esperta’
O homem que esfaqueou sua ex-companheira em Osasco, região metropolitana de São Paulo, no último sábado (6/11), clonou o celular dela para monitorar suas conversas e aplicativos de transporte.
Em mensagem de áudio enviada a uma amiga da vítima, ele afirmou: “Ela não morreu, está bem. Dei apenas uma facada para que ela fique atenta”.
A mulher, de 34 anos, conseguiu fugir pulando de um carro em movimento após ser agredida e, posteriormente, relatou à polícia que Ivan Alves Dos Santos Costa, 30 anos, manteve acesso ao aparelho e enviou mensagens se passando por ela.
O crime ocorreu na Rua Célia Cubici Carobores, onde a vítima foi obrigada a entrar no veículo do agressor, que a agrediu com socos e a feriu com uma faca nas costas ao se abaixar para conter um sangramento. Uma câmera de segurança capturou o momento em que ela abre a porta do carro pedindo ajuda antes de escapar.
Segundo o boletim de ocorrência, Ivan sempre demonstrou ciúmes excessivos e já havia agredido a vítima anteriormente, mas sem denúncias formais. Há cerca de dois meses, após o término do relacionamento, Ivan não aceitou a separação.
Ele fazia ameaças constantes, afirmando que mataria a ex-companheira, chegando até a invadir o portão da residência dela para verificar se ela estava acompanhada. Após a separação, ele clonou o celular da mulher para monitorar suas redes sociais e movimentações.
No dia da agressão, a vítima estava em uma confraternização com colegas de trabalho. Ivan descobriu o local por meio do celular clonado e chegou armado com uma faca, dizendo: “Bonito, né, você está na festinha me traindo”.
Os amigos da vítima entraram na casa para protegê-la, mas o agressor a empurrou, puxou pelos cabelos e a obrigou a entrar no carro. Ela conseguiu saltar em movimento e fugir, porém desmaiou na rua. Foi atendida em hospital de Osasco e recebeu alta no domingo (7/12).
O caso foi registrado na 9ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) como ameaça, violência doméstica e tentativa de feminicídio. A polícia realizou diligências, mas o agressor não foi encontrado até o momento. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML) e a vítima pediu medidas protetivas de urgência conforme previsto na Lei Maria da Penha. A investigação continua em andamento.


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