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Homem que mutilou patas de cavalo é condenado a quase um ano de prisão

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O Tribunal de Justiça condenou Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, responsável por mutilar as patas de um cavalo em agosto deste ano em Bananal, interior de São Paulo, a 11 meses e 18 dias de prisão por maus-tratos, além de 34 dias-multa.

Na sentença, a juíza Luciene Belan Ferreira Allemand, da Comarca de Bananal, destacou o sofrimento intenso imposto ao animal e ressaltou que o crime foi cometido por motivo cruel, utilizando facão para mutilar o cavalo, que já estava em estado de extrema exaustão e agonia.

O regime inicial da pena será o semiaberto, e o condenado poderá recorrer em liberdade. A decisão foi tomada no dia 6 de dezembro.

O cavalo ainda estava vivo no momento da mutilação, conforme revelado pelo delegado Rubens Luiz Fonseca Melo e pela veterinária Luana Gesualdi, que indicaram a existência de hematomas no animal.

A mutilação ocorreu durante uma cavalgada de aproximadamente 14 quilômetros em Bananal. Segundo testemunhas, o animal estava cansado e deitou-se, momento em que o agressor sacou o facão e cometeu o ato cruel. O acusado declarou no boletim de ocorrência que acreditava que o animal já estivesse morto.

A Secretaria da Segurança Pública registrou o caso como abuso de animais, agravado pela morte do cavalo, e a Prefeitura de Bananal encaminhou o caso às autoridades competentes imediatamente após tomar conhecimento dos fatos.

Em entrevista, Andrey Queiroz admitiu que estava embriagado e transtornado durante o ato, reconhecendo a crueldade e assumindo a responsabilidade pelo ocorrido.

A lei nº 9.605/1998 prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem pratica maus-tratos contra animais domésticos ou silvestres, com agravamento em caso de morte do animal.

Entidades de proteção animal manifestaram repúdio ao crime, exigindo punição rigorosa e ações legais contra o agressor. A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente notificou o Ministério Público de São Paulo para que medidas cabíveis sejam tomadas.

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