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Influenciadora Romagaga ficará detida após confusão em São Paulo

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A defesa da influenciadora Romagaga, que foi detida no sábado (27/12) por desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão após um incidente na rua Augusta, no centro de São Paulo, confirmou que ela permanecerá presa durante a noite até a audiência de custódia, marcada para domingo (28/12).

O que aconteceu

Conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar foi chamada por volta das 10h para investigar uma denúncia feita pela própria influenciadora.

Romagaga relatou ter sido roubada pelo gerente de um hotel. Por sua vez, o gerente alegou ter sido ameaçado por Romagaga, que teria invadido o estabelecimento e tentado danificar uma porta e um computador.

O boletim de ocorrência registra que a influenciadora abriu uma transmissão ao vivo durante a confusão e se despisse como forma de protesto.

O documento também indica que ela acusou o gerente do hotel de roubar seu iPhone, porém o aparelho foi recuperado com ela, que o usava para transmitir o evento.

A autoridade policial decidiu pela prisão em flagrante devido à diversidade das infrações cometidas, incluindo ameaça, ato obsceno, invasão de domicílio, desobediência e desacato. O celular dela continua apreendido para perícia.

Romagaga foi levada para o 78º Distrito Policial (Jardins), onde ficou à disposição da Justiça. Ela foi formalmente acusada pelos referidos crimes.

Posição da defesa

O advogado de Romagaga, Mateus Navarro Barbosa, afirmou que pretende provar que não há base legal para a manutenção da prisão. Ele declarou que explicará ao juiz os fatos reais e demonstrará que não há necessidade da prisão, considerando a ausência dos requisitos previstos no Código de Processo Penal, como risco à ordem pública.

Além disso, a defesa planeja tomar medidas contra eventuais abusos cometidos durante a abordagem, buscando responsabilização civil, criminal e administrativa de todos os envolvidos, incluindo agentes públicos. O advogado ressaltou que a acusação de homofobia, que será também enfrentada, é equiparada a crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal, e por isso não admite fiança nem prescrição.

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