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Saúde

Número de casos de dengue no DF cresce 321% em um ano

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Situações confirmadas passaram de 2.148 para 9.050, afirma Saúde. Brazlândia teve 1.405 ou 15% do total; 38 contraíram vírus da zika.

 Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é visto sobre pele humana em laboratório (Foto: Luis Robayo/AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é visto sobre pele humana em laboratório (Foto: Luis Robayo/AFP)

 

O Distrito Federal teve 9.050 casos confirmados de dengue até a 12ª semana epidemiológica de 2016, informou a Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (30). O número é 321% maior que as 2.148 confirmações do mesmo período de 2015. Até 28 de março, ainda existiam 10.433 casos suspeitos de dengue.

Quatro regiões concentram 40% do total de confirmações. Brazlândia segue como a região com o maior número de casos (1.405), seguida por Ceilândia (892) e por Taguatinga (673). São Sebastião aparece em quarto lugar, com 666 ocorrências.

A rede pública responde por 78% dos tratamentos a pacientes, com 6.133 atendidos. Hospitais particulares trataram 1.261 pacientes, ou 16% do total.

Zika e chikungunya
Desde o início deste ano, 38 moradores do DF foram diagnosticados com o vírus da zika – desse grupo, 19 são gestantes (50%). Ao todo, 25 dos casos foram contraídos no DF (a maioria em Taguatinga) e 12 em outras unidades da federação. Um deles ainda está em apuração.

Quanto à febre chikungunya, foram confirmados 38 casos em 2016, contra três no ano passado. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e febre amarela.

Morte por dengue hemorrágica
No dia 27 de janeiro, a cunhada do vice-governador, Renato Santana, morreu em decorrência de dengue hemorrágica. Maria Cristina Santana tinha 42 anos e era enfermeira. A causa da morte foi confirmada pela necropsia.

Maria Cristina teve uma hemorragia dois dias antes de morrer e fez um teste rápido de detecção de dengue no Centro de Saúde 1, emBrazlândia. O resultado apontou dengue. Ela fez então um hemograma, que descartou dengue hemorrágica. Segundo a assessoria do vice-governador, ela estava usando um diurético, que mascara o resultado da contagem de plaquetas.

No dia 26, ela se sentiu mal e foi internada no Hospital Regional de Brazlândia, onde trabalhava havia 16 anos. A paciente foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) por volta das 23h e morreu às 3h.

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