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O que é um anticorpo monoclonal?

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Cada vez mais surgem novos exemplares dessa classe de medicamentos. Entenda de onde eles vêm e como trabalham dentro da gente

Os anticorpos monoclonais combatem de doenças autoimunes a câncer. (Ilustração: Eduardo Pignata e Erika Onodera/SAÚDE é Vital)

Você já deve ter lido essa expressão nas reportagens da SAÚDE, né? Anticorpos monoclonais nada mais são que remédios de origem biológica famosos pela precisão e criados para combater de câncer a doenças autoimunes.

Mas, antes de entender de onde eles vêm e como trabalham dentro da gente, conheça três preceitos que envolvem essa história.

  1. O que é um anticorpo: trata-se de uma proteína produzida por células de defesa do organismo para nos defender de invasores.
  2. E o monoclonal: é uma versão fabricada em laboratório a partir de células vivas. Todos têm a mesma origem e o mesmo alvo.
  3. Para que serve: injetável, esse remédio pode bloquear moléculas-chave, marcar células para serem destruídas etc.

A ação do anticorpo monoclonal

(Infográfico: Eduardo Pignata e Erika Onodera/SAÚDE é Vital)

Que palavrão!

Rituximabe, trastuzumabe, adalimumabe… A nomenclatura dos anticorpos monoclonais causa no mínimo estranhamento. Mas há uma lógica por trás.

O “mabe” do final indica que é um remédio dessa classe. A antepenúltima sigla revela o tipo de molécula: “zu”, por exemplo, é de “humanizada”. Na sequência vem o termo que identifica o alvo: “tu” é de tumor. E o prefixo inicial é de livre escolha.

Tipos de remédio que modulam a imunidade para encarar o câncer

Monoclonal clássico: o anticorpo tem um alvo certo e induz uma reação das defesas para destruir células tumorais e deter seu avanço.

Imunoterápico: o medicamento tira o freio do sistema imune para desatar um contra-ataque mais potente contra o câncer.

Conjugado: ainda em pesquisa, é um anticorpo que carrega doses de quimioterápicos ou radiofármacos.

Doenças tratadas com anticorpos monoclonais

  • Tumores sólidos
  • Leucemias e linfomas
  • Artrite reumatoide
  • Lúpus
  • Esclerose múltipla
  • Enxaqueca
  • Doenças inflamatórias intestinais
  • Psoríase e dermatite atópica

Fontes: Ana Maria Moro, bióloga do Laboratório de Biofármacos em Células Animais do Instituto Butantan (SP); Workshop sobre Biotecnologia da Libbs

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