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Falta política nacional de segurança pública para o Entorno, Diz TCU

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Com o número de roubos e homicídios em alta, o Entorno do Distrito Federal marcou opiniões diferentes dos governadores do DF, Agnelo Queiroz, e de Goiás, Marconi Perillo. Em evento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o assunto, o primeiro culpou a impossibilidade de o GDF poder agir mais fortemente na região, por se tratar de área de Goiás. Já Perillo reclamou mais recursos da União para combater a criminalidade. Para o TCU, falta uma política nacional integrada de segurança pública.

Balanço feito pela Secretaria da Segurança Pública de Goiás mostra que, entre janeiro e abril deste ano, houve 242 homicídios no Entorno. No mesmo período em 2013, foram 237. A curva crescente se inclina mais quando a estatística se refere a roubos. Foram 3.065 nos quatro primeiros meses de 2014, contra 2.373 no mesmo período do ano passado. Para Perillo, o envio da Força Nacional pelo governo federal não é suficiente para conter a violência. “São muito poucos policiais: 40 ou 50. Nós precisamos de milhares de policiais”, argumenta.

Perillo pediu mais recursos da União. Segurança Pública, de acordo com a Constituição, é dever dos estados (leia Para saber mais). “Nós precisamos de um pacto com o governo federal e com o Governo do DF para termos recursos e efetividade na segurança do cidadão do Entorno”, disse. Agnelo respondeu baseado na autonomia dos estados: o GDF não pode atuar na região de Goiás. “Nós temos uma população na região do Entorno de mais de 1 ,2 milhão de habitantes e não temos a governabilidade nessa área. Por isso, a dificuldade é maior. Tem que ser uma ação integrada que envolva o estado de Goiás.”

Os dois governadores participaram do evento Diálogo Público — em busca de soluções para a governança das políticas públicas de segurança”, organizado pelo TCU. O presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, falou sobre o levantamento feito pelo órgão sobre o tema. “O que nós constatamos é que não existe uma política nacional integrada. Portanto, o quadro é preocupante no sentido de que não existe comunicação entre todo o sistema de segurança no Brasil. Isso nos dá essa condição, em termos mundiais, de termos indicadores muito altos de criminalidade. A inexistência de política nacional mostra que é preciso ter essa integração.”

Fonte: Correio Web

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