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Pesquisa mostra queda na aprovação de Lula para 47,9% e desaprovação de 51%

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Uma pesquisa recente realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta quinta-feira, 28, indica que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diminuiu, interrompendo uma sequência de alta observada desde junho. A aprovação registrou um recuo de 2,3 pontos percentuais, caindo de 50,2% para 47,9%.

A desaprovação do presidente Lula alcançou 51%. O índice de reprovação é particularmente elevado entre evangélicos (70,6%), pessoas com faixa etária entre 25 e 34 anos (66%), moradores da região Sul (61,2%), indivíduos com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil (60,2%), pessoas com apenas o Ensino Médio completo (58,1%) e homens (56,6%).

As avaliações negativas sobre a gestão de Lula (somando os conceitos ruim e péssimo) aumentaram 3 pontos percentuais em comparação ao fim do mês anterior, chegando a 51,2%. Simultaneamente, o percentual de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom caiu para 43,7%, enquanto a classificação regular permaneceu estável em 5,1%. Esses dados indicam um fim na tendência de melhoria contínua que havia desde junho.

Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula apresenta melhores avaliações na maioria dos temas analisados. Ele é considerado inferior apenas em segurança pública (44% o veem como pior contra 41% como melhor), responsabilidade fiscal e controle de gastos (46% a 44%) e impostos e carga tributária (48% a 46%).

Por outro lado, Lula se destaca positivamente em áreas como direitos humanos e igualdade racial (56% o avaliam como melhor e 38% como pior), políticas sociais (56% a 38%) e relações internacionais (56% a 43%). Outras áreas com melhor desempenho incluem moradia (55% a 37%), turismo (55% a 35%), infraestrutura (55% a 40%), saúde (53% a 38%) e educação (55% a 41%).

Entre os principais acertos atribuídos ao governo Lula estão a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais (85%), a gratuidade de medicamentos e itens do programa Farmácia Popular (84%) e a remoção de garimpeiros de reservas indígenas e ambientais (80%).

Por outro lado, os entrevistados destacaram como falhas a taxação de compras de até US$ 50 em sites do exterior (60%), a tentativa de fiscalizar transações via Pix acima de R$ 5 mil mensais (55%) e o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mencionado por 50%.

A pesquisa ouviu 6.238 pessoas com idade a partir de 16 anos, entre os dias 20 e 25 de agosto, por meio de entrevistas online e de forma aleatória. A margem de erro é de um ponto percentual, com nível de confiança de 95%.

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