São Paulo – Um novo estudo indica que a insônia pode ser hereditária. Conduzido por Murray Stein, da Universidade da Califórnia São Diego, o levantamento científico abrangeu a análise de DNA de 33 mil soldados americanos, que têm mais problemas para dormir do que a média da população nos Estados Unidos (50% e 20%, respectivamente). Segundo a OMS, 40% dos brasileiros têm distúrbios do sono.
Outros estudos, feitos com gêmeos, já relacionaram os distúrbios do sono com a herança genética, mas a análise mais recente foi feita com o objetivo de identificar os genes envolvidos no processo.
O relatório liga a insônia a variações genéticas no cromossomo 7, perto do AUTS2 (cromossomo relacionado ao consumo de álcool), e no cromossomo 9 de pessoas com ascendência Europeia.
“Um melhor entendimento sobre as bases moleculares da insônia será crítico para o desenvolvimento de novos tratamentos”, de acordo com Stein.
Entre as descobertas adicionais, os pesquisadores apontam que existe uma ligação entre a insônia e a diabetes tipo 2. Fora isso, no caso das pessoas que são herdeiras genéticas de europeus, o distúrbio foi relacionado com a depressão.
Vale notar que fatores externos também podem ocasionar a insônia, como consumo de cafeína em excesso, rotina de trabalho irregular e medicamentos.
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