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PM reforça segurança em aeroporto após ameaça de protesto dos taxistas

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A fiscalização contra a cobrança irregular de bandeira 2 vai ser intensificada, de acordo com o governo

Mobilização não se concretizou às 6h, como anunciado e policiais foram dispensados

Mobilização não se concretizou às 6h, como anunciado e policiais foram dispensados

Após a Justiça entender como inconstitucional a lei que permitia que os taxistas do Distrito Federal cobrassem bandeira 2 no Aeroporto Internacional de Brasília, integrantes do sindicato da categoria ameaçaram parar o terminal aeroportuário e mobilizar motoristas para protestarem, inclusive, usando a violência.”Vamos quebrar carros, furar pneus; vamos fazer o diabo”, diz o áudio que circulou no Whatsapp convocando para o protesto.

O ato, marcado para 6h desta terça-feira (8/9), contudo, não se concretizou. Cerca de 60 profissionais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, do 5º Batalhão de Polícia Militar e do Batalhão de Policiamento de Trânsito foram deslocados ao local, mas, horas depois, a maioria foi dispensada. Apenas 15 homens permanecem na área.

Policiais foram deslocados para o aeroporto para conter suposta manifestação

Policiais foram deslocados para o aeroporto para conter suposta manifestação

A mobilização da categoria foi marcada para o mesmo dia em que a Secretaria de Estado de Mobilidade do Distrito Federal anunciou que iria reforçar a fiscalização no aeroporto para garantir o cumprimento da decisão judicial.  Citada no áudio, Mária do Bonfim, presidente do Sinpetaxi, negou envolvimento na organização do protesto. “Já estou com advogados montando nossa defesa”, disse, adiantando que vai tentar marcar reunião com representantes do GDF para discutir a decisão judicial.

No áudio que circula na internet, um suposto taxista ameaça deixar “todo mundo sem táxi para mostrar ao governador que Brasília depende de táxi”. Além disso, afirma que, se algum colega tentasse fazer corridas, teria o carro quebrado ou os pneus furados. A mensagem chegou à Inframerica, administradora do aeroporto.

De acordo com o major Janisson Elias Mariano da Silva, da Comando de Policiamento Regional Metropolitano (CPRM), que cuida da área do aeroporto, o Choque foi dispensado, mas homens do 5º Batalhão foram mantidos para o caso de haver algum incidente no local.
“Se eles fizessem uma manifestação pacífica, iriam ter segurança. Em caso de crime, com o efetivo que tínhamos, poderiam vir 10 mil taxistas e nós tirávamos”, argumentou Silva. O major confirmou que a Inframerica entrou em contato com a corporação, após receber o áudio.

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