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Economia

Prévia da inflação é a menor para novembro em 21 anos, diz IBGE

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Conhecido como IPCA-15, índice que mede aumento dos preços entre o dia 15 de outubro e 15 de novembro subiu 0,14%

Compras: valor de novembro da inflação oficial só deve ser conhecido na primeira semana de dezembro (Paulo Whitaker/Reuters)

São Paulo — O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,14 por cento em novembro, sobre alta de 0,09 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,16 por cento para o período. O IPCA-15 é calculado sobre o intervalo do dia 15 do mês anterior até o dia 15 do mês atual, captando principalmente as altas de fim do mês.

Já o IPCA mede o mês inteiro. O valor de novembro da inflação oficial só deve ser conhecido na primeira semana de dezembro.

Apesar da aceleração, foi o menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando a taxa recuou 0,11%.

Já em 12 meses, a alta do IPCA-15 desacelerou a 2,67% em novembro, de 2,72% em outubro, afastando-se ainda mais do piso da meta oficial para 2019, de 4,25% pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,16% no mês e 2,69% em 12 meses.

O cenário de inflação fraca mantém aberto o espaço para o Banco Central reduzir novamente a taxa básica de juros em sua última reunião, em dezembro, como já sinalizou.

A autoridade monetária cortou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual em outubro, a 5% ao ano, mas para além de dezembro a postura é de cautela em relação aos fatores que podem pressionar a inflação para cima diante da falta de comparativos históricos sobre as reações observadas num ambiente de Selic tão baixa.

No mês, os preços de Habitação recuaram 0,22%, e o grupo foi o responsável pela maior contribuição negativa no IPCA-15. Também tiveram queda nos preços Artigos de Residência (-0,06%) e Comunicação (-0,02%).

Por outro lado, os custos de Vestuário subiram 0,68%, enquanto os de Despesas Pessoais aumentaram 0,40% e os de Transportes avançaram 0,30%.

Já Alimentação e Bebidas, com importante peso no bolso do consumidor, deixou para trás a deflação de 0,25% vista em outubro e passou a subir em novembro 0,06%. Somente as carnes subiram 3,08% no mês e contribuíram com 0,08 ponto percentual no índice.

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