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Sal
Não é de hoje que se sabe que o consumo excessivo de sódio é perigoso para a saúde: ele aumenta o risco de desenvolver e de piorar quadros de hipertensão, doenças cardíacas e renais. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão diária do nutriente não passe de 2 gramas (g). Contudo, os brasileiros passam longe dessa meta: em média, consumimos mais do que o dobro recomendado, cerca 4,46 g por dia.
Esse descompasso vem se agravando nos últimos anos pelo aumento do consumo de alimentos industrializados no país. Não é difícil encontrar produtos processados que, em uma porção individual, tenham quase tanto ou até mais sódio do que a quantidade máxima preconizada pela OMS para um dia inteiro.
O pior é que o Idec acaba de descobrir que alguns alimentos podem ter ainda mais sódio do que o informado no rótulo! O Instituto levou para análise em laboratório 291 produtos, de 90 marcas, e identificou que 27 deles apresentam variação de mais de 20%, para mais ou para menos, desse nutriente.
Embora a quantidade de produtos com erro seja pequena em comparação com o total de produtos avaliados, chama a atenção que os itens problemáticos sejam de marcas famosas, como Sadia, Seara, Batavo e Aurora, e que, em alguns casos, a diferença entre o valor informado e o realmente presente passe de 50%.
Vamos ficar atentos e tentar reduzir a quantidade de sal e realçar o sabor das receitas utilizando ervas e especiarias, cebolinha, salsinha, cebola, alho, suco de limão, vinagre, etc.
Informações: Revista Ecológico.
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