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Superlotação fecha estação Praça do Relógio, em Taguatinga

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Os usuários dos trens da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) enfrentam novamente muita dificuldade na ida ao trabalho. Desde o começo da manhã desta quarta-feira (23/4), poucas composições circularam e várias estações estão lotadas. Uma falha técnica em um trilho, na altura da estação Guará, no sentido Central, foi anunciada como a causa do atraso no serviço. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do Metrô-DF, funcionários em greve estão impedindo a saída dos vagões.

O Metrô-DF informou que dos 12 trens que deveriam circular apenas sete estão em funcionamento. Com o número reduzido de trens, as estações ficaram lotadas e muitas não conseguem comportar o número de pessoas que esperam para ocnseguir embarcar. A Estação Praça do Relógio, em Taguatinga Centro, teve que ser fechada para embarque nesta manhã por causa de superlotação. De acordo com o Metrô-DF, a estação foi reaberta por volta das 9h, depois que passageiros embarcaram e o local esvaziou.

Já na Estação Arniqueiras, passageiros relataram que foram orientados a deixar a plataforma de embarque e seguir para o outro lado e aguardar o trem para a Central, que deveria passar pelo mesmo trilho por onde circulam os trens em sentido contrário, para Ceilândia e Samambaia. No entanto, nenhum trem para a Rodoviária do Plano Piloto passou. Após reclamarem da falta de informações, eles foram avisados por funcionários que o problema teria sido por conta da falha no trilho.

Conforme a assessoria do Metrô-DF, após o registro da falha no trilho, os reparos foram iniciados, sem a necessidade de desativar o trecho. Os trens deveriam passar normalmente nos dois sentidos, sendo que no sentido Central usariam um desvio, por outro trilho, o que não causaria nenhum transtorno para os passageiros. Ainda segundo o Metrô-DF, no início da manhã, um grupo de pessoas do sindicato dos metroviários teria colocado carros em frente a estação Águas Claras, para impedir a entrada dos pilotos que, sem conseguir trabalhar, voltaram para casa.

O Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), contudo nega qualquer manifestação ou ato para impedir a saída de trens. Segundo o sindicato, há no momento 14 pilotos disponíveis nesta manhã – de acordo com o Metrô-DF, 18 é o número mínimo de pilotos necessários para colocar os 12 trens que deveriam circular durante a greve.

As ações da Justiça para resolver a situação do Metrô-DF continuam em andamento e sem decisões. Na última quinta-feira (18/4), uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho obrigou 50% do funcionamento do metrô, mas ainda assim os passageiros encontram dificuldades para embarcar. A greve já dura 19 dias. Segundo o Sindicato dos Metroviários, 30% dos funcionários continuam a trabalhar. O TRT reitera que quem descumprir a decisão pagará uma multa de R$ 50 mil por dia. Segundo o desembargador André Damasceno, novas decisões podem ser tomadas nos próximos dias.

Nessa terça-feira (22/4), o TRT advertiu o Metrô-DF sobre a necessidade de respeitar a jornada de trabalho de seis horas dos pilotos dos trens, durante o movimento grevista dos metroviários.

A categoria reivindica, principalmente, a correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas, reajuste salarial de 10% para todos os empregados, implantação do plano de previdência, além de mais segurança. Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência.

Fonte: Correio Web

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