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UberPool traz compartilhamento de corrida entre estranhos para SP

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Segundo empresa, preço fica até 40% mais barato que outras corridas. Serviço pop já foi porta de entrada para 3 milhões de novos usuários.

Uber lança uberPOOL, para usuários dividirem viagem e conta com estranhos, em São Paulo. (Foto: Divulgação/Uber)

Uber lança uberPOOL, para usuários dividirem viagem e conta com estranhos, em São Paulo. (Foto: Divulgação/Uber)

 

Um ano e oito meses após o Uber liberar o compartilhamento de carros e da conta por mais de um usuário em San Francisco, na Califórnia, metade das viagens passou a ser feita assim. Chamada de UberPool, a modalidade mais barata para os usuários e rentável para motoristas estreia nesta sexta-feira (29) em São Paulo.

 A chegada de um dos serviços mais populares do Uber à capital paulista ocorre dois dias depois de vereadores municipais adiarem a votação de uma lei que regulamentaria aplicativos de carona e compartilhamento de carros.

“A ideia é colocar mais gente dentro do carro”, explica Fabio Sabba, porta-voz da empresa no Brasil. “Quanto mais gente sentado, mais você consegue tirar carro da rua e pagar menos.”

Depois de a cidade californiana ser a primeira a receber o UberPool, o serviço se tornou uma porta de entrada para novos usuários por ser “cool” e cobrar menos. Desde então, 3 milhões de pessoas começaram a usar o Uber atraídos por essa opção.

Quando os usuários optam pelo compartilhamento, o app analisa se há alguém em seu caminho que vai para o mesmo destino ou que possa ficar no meio do caminho. Se elas estiverem relativamente próximas, de modo que pegar a segunda não vá atrapalhar muito a viagem da primeira, pronto, está feito o “match” (para quem estranhou o termo, associado às combinações do Tinder, não se assuste, pois é assim mesmo que o Uber trata a ação: “Quando a gente fala ‘match’ aí é mais no sentido de casar [o destino] de duas pessoas”, brinca Sabba.). Depois disso, o sistema mostra ao motorista qual roteiro seguir, considerando todas as escalas.

Para Sabba, sentar-se ao lado de um desconhecido não será incômodo. “Eu não acho que isso seja um problema, porque você fica ao lado de estranhos mais vezes do que imagina. No cinema, fica duas horas com um cara que você não conhece do seu lado e acha normal.”

As tarifas não são exatamente rateadas igualmente entre os vários passageiros. Ainda assim, a conta fica mais leve porque um desconto de 10% a 40% é aplicado sobre o valor total. Os motoristas também saem ganhando. Em vez dos 25% recolhidos pelo Uber, destinam 10% do preço final quando não há “matches”. Quando há combinações, a fatia do Uber sobe para 30% — nesses casos, porém, o valor pago é maior por haverem mais pessoas no carro.

Apesar de o Uber operar em 413 cidades no mundo todo, só em 34 é possível rachar o pagamento com estranhos. A capital paulista é apenas a segunda na América Latina em que a empresa oferece a opção de serviço.

“Só funciona quando você tem uma quantidade razoável de usuários e motoristas. A gente acredita que São Paulo agora tem essa densidade”, explica Sabba. “A cidade é gigante e tem muita gente usando. Segundo, tem um trânsito considerável. Ou seja, tem um desafio de mobilidade.”

O executivo prefere não comentar quais outras cidades brasileiras podem receber o UberPool. Por mês, o Uber cresce 30% no Brasil (em números de motoristas e usuários) — a empresa tinha 10 mil motoristas e um milhão de usuários no Brasil, quando estava em oito cidades em janeiro. De lá pra cá, Salvador e Recife entraram na conta. Nesta sexta, é a vez de Fortaleza.

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