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Vaga de Senador, causa briga na base do PT

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Entre sexta-feira e sábado, o PT deverá anunciar o nome do partido para a disputa ao Senado. Mas essa definição não sacramenta o candidato da coligação encabeçada pelo petista Agnelo Queiroz (PT), com Tadeu Filippelli (PMDB) como vice. O deputado federal Geraldo Magela e o distrital Chico Leite são os petistas que se colocaram até agora no páreo. Outros partidos da base de apoio do Palácio do Buriti, no entanto, brigam para ter o mesmo direito, sob a justificativa de que há uma coalizão, e o PT, sozinho, não pode indicar dois representantes na chapa majoritária.

Um conjunto de partidos nanicos, chamados de G-5 (PTC, PEN, PTdoB, PHS e PRP), tenta construir uma candidatura para o Senado. As legendas de orientação evangélica (Pros, PRB, PSC, PTN e PP) também participam das negociações. Essa turma fechou acordo em torno do nome do deputado federal Ronaldo Fonseca, do Pros. Os nanicos do G-5 apresentam três nomes: os distritais Alírio Neto (PEN), Olair Francisco (PTdoB) e Agaciel Maia (PTC). Esse último evita falar abertamente sobre o assunto, mas nos bastidores já trabalha para entrar na disputa. “O que a gente sabe é que esses partidos têm potencial de mais de 300 mil votos. Não é qualquer coisa. Vamos levar esse nosso pleito ao governador e esperamos ser ouvidos”, disse Agaciel.

As reivindicações, aliás, não estão fora de sintonia com o que vem dizendo publicamente o presidente regional do PT, deputado federal Roberto Policarpo. “Escolheremos o nosso nome interno de forma democrática” diz. “Depois disso, apresentaremos o escolhido para o conjunto dos partidos da base. Se houver outro nome mais forte que o do PT, aceitaremos. O que precisamos ter em mente é que esse candidato deverá agregar força ao projeto de reeleição do governador”, explica.

A base do governo tem convivido com ameaças de incêndio desde o final de 2012, quando o Palácio do Buriti apoiou o deputado Wasny de Roure (PT) para a presidência da Câmara Legislativa do DF, em substituição ao também petista Patrício. Houve uma ameaça de crise, da qual participaram figuras do PMDB, PEN e PTB, que planejaram lançar uma chapa alternativa. Prevaleceu a vontade de Agnelo Queiroz. O fato de o governador ser do PT e ter indicado dois petistas para a presidência do Legislativo, aliás, é combustível para aqueles que defendem que o candidato ao Senado seja agora de outra legenda da base. Eles defendem o princípio de alternância de poder.

O secretário-chefe do Conselho de Governo, Roberto Wagner, não teme uma desagregação dos 17 partidos da base, caso o nome do PT seja o indicado oficialmente para a chapa. “A reivindicação é justa. Mas temos de ver, no final, qual é o nome mais agregador. Os partidos não deixarão a base, até porque todos têm seu espaço e sua posição estratégica no governo”, justificou.

Fonte: Correio Web

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