Workshop aponta soluções de inovação para o setor de turismo do Distrito Federal

Nesta terça-feira (04/04), o tema “Como promover a inovação e potencializar o turismo no DF?” foi a pauta do 7º Workshop de Soluções, realizado a partir de uma parceria entre a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O evento, que ocorreu no Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC), no espaço do SebraeLab, faz parte do Projeto Conectando DF, que tem como principal objetivo implantar soluções inovadoras para as empresas da Capital Federal.

A abertura do evento ficou por conta do coordenador do Workshop, Zacarias Rolim de Moura, que deu boas-vindas aos presentes e informou o expediente.

O presidente da ABIPTI, Paulo Foina, destacou a importância de se ver o turismo como um serviço e que cada pessoa vai ter uma percepção sobre aquele serviço prestado: “O turismo é um serviço, e por ser um serviço, ele não vai agradar a todos da mesma forma. Cabe a nós identificarmos onde o serviço agradou e desagradou cada um, para melhorar o que é oferecido”, salientou.

O workshop foi ministrado pelo empresário moçambicano Aninho Mucundramo Irachande, proprietário da Cervejaria Dona Maria, localizada no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, às margens da BR 020, no Km 16, entre Sobradinho e Planaltina. Aninho também estava representado o Ruraltur, Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal.

Aninho lembrou que o turista local quer paz e descanso, mas ao mesmo tempo quer ser surpreendido positivamente, “O público local procura mais descanso do que novidade, mas podemos proporcionar experiência que vão fazer com que o turista descanse e se surpreenda. A nossa inovação é saber ditar a tendência para o Turismo e não o contrario”, ponderou Irachande.

Principais demandas do setor

As principais demandas identificadas pelo setor estão na busca de tecnologias que contribuam para solucionar questões como: deslocamento dos turistas, elaboração de circuitos turísticos, valorização dos destinos, falta de divulgação, capacitação da mão de obra e investimento do poder público em segurança e atrativos para o viajante.