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GDF suspende contrato e 12 regiões do DF ficam sem coleta seletiva

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Contrato foi suspenso após empresa atingir limite de coleta antes do prazo. TCU recomendou não renovação; Valor Ambiental assume em 15 dias.

O governo do Distrito Federal decidiu suspender a coleta seletiva de lixo em 12 regiões administrativas do Distrito Federal na última sexta-feira (26). A medida foi tomada após o Tribunal de Contas da União recomendar a não renovação do contrato com a empresa responsável pelo serviço. A Valor Ambiental, que já realiza a coleta em outras seis cidades, deve assumir o serviço em 15 dias.

Segundo o SLU, o contrato com a empresa CGC duraria até o final do ano, mas foi suspenso depois que o limite de coleta mensal de duas toneladas foi atingido antes do previsto.

Com isso, a coleta fica interrompida emSobradinho I e II, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Sia, Lago Sul, Jardim Botânico,Brasília, Guará, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal e Lago Sul.

“Ele [o contrato] foi executado em um prazo mais curto que o previsto. No final do mês de julho deste ano, já havia sido coletada toda quantidade de material reciclado prevista para todo o ano, portanto o contrato teve que ser encerrado”, afirmou a diretora do SLU, Kátia Campos.

“O SLU vai, primeiro, fazer um aditivo com a empresa que já existe para ampliar o seu trabalho para a população não ficar prejudicada. E, no novo edital que é preparado, a gente coloca uma quantidade maior para que possa cobrir durante todo ano a quantidade disposta por cada morador”, complementou.

Além dos funcionários das empresas responsáveis pela coleta, o SLU conta também com o trabalho de catadores autônomos ligados a cooperativas. O diretor do Sindicato de Limpeza Urbana Terceirizada (Sindilurb), Raimundo Morais, reprova esse tipo de trabalho. “Hoje existem duas situações: ou o lixo vai ficar na porta, ou o lixo seletivo reciclável vai ser jogado junto com o lixo convencional para poluir o meio ambiente”, disse Morais.

O SLU pediu que os moradores continuem a separar os descartes orgânicos e secos, mesmo com a suspensão da coleta seletiva.

Rollemberg defendeu que a coleta seletiva do Distrito Federal seja feita por cooperativas e aposta em um período de dois anos para implementação total do sistema (Foto: Mateus Vidigal/G1)

 

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